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sexta-feira, fevereiro 05, 2021

Impeachment de Bolsonaro deve ser pedido em março pelo ministro Alexandre de Moraes


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Moraes está concluindo três inquéritos contra Jair Bolsonaro

Carlos Newton

Não me importo quando leio comentários de adeptos de Jair Bolsonaro, ironizando meus artigos sobre o impeachment por conterem previsões que jamais irão ocorrer… Sigo em frente, como diz nosso amigo Pedro do Coutto, porque esse tipo de ataque, seja robotizado ou não, faz parte do jogo político.

Foi assim no início de 2014, quando anunciamos aqui na TI que Lula da Silva e Dilma Rousseff tinham brigado, porque ela se recusava a aceitar a candidatura dele. Muita gente não acreditou, mas era rigorosamente verdadeiro.

MAIORIA NA CONVENÇÃO – Na época, a descrença era justificada, porque Lula tinha praticamente unanimidade na convenção e bastava se candidatar contra Dilma. Mas no dia D e na hora H o ex-presidente teve de recuar, covardemente, e propor à convenção o apoio à adversária, candidata única. Quase foi vaiado, tal a decepção dos convencionais.

Somente quando revelei o motivo é que todos então entenderam o imbroglio. Lula teve de recuar, porque Dilma ameaçou revelar os gastos do cartão corporativo da amante dele, Rosemary Noronha, chefe de gabinete da Presidência da República, nas viagens internacionais de lula-de-mel como clandestina, sem o nome na lista de passageiros.

Lula desabou e pediu penico, como se dizia antigamente. Desde então, ele e Dilma nunca mais foram amigos, apenas se toleravam politicamente.

IMPEACHMENT DE BOLSONARO – Agora estamos revelando com absoluta exclusividade que o Supremo pode aprovar o pedido de impeachment de Bolsonaro, que deve ser apresentado ainda em março, se o relator Alexandre de Moraes respeitar o prazo regimental.

O ministro conduz simultaneamente três inquéritos, e a investigação das “fake news” está interligada aos atos antidemocrático, pois todos os caminham levam ao terceiro andar do Planalto, onde funciona o gabinete do ódio, comandado por Carlos Bolsonaro e Tércio Arnaud, o hacker que é assessor presidencial. E o outro inquérito é sobre interferências de Bolsonaro na Polícia Federal.

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P.S. – As três apurações envolvem direta e indiretamente o presidente da República em atos nada republicanos, totalmente emporcalhados.  As investigações terminam dia 15 de março. Há, ainda, o inquérito do caso da Abin, que é mais grave ainda, acredite se quiser, e está sendo relatado por Cármen Lúcia. Logo voltaremos ao assunto, que é o mais importante do momento. (C.N.)

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