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quinta-feira, fevereiro 20, 2020

ABI entra com notícia-crime contra Hans River, que difamou a repórter da Folha


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As afirmações de Hans River já foram oficialmente desmentidas
Larissa CalixtoSite Congresso em Foco
A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) entrou com uma notícia-crime no Ministério Público, nesta terça-feira (18), contra Hans River, ex-funcionário da empresa Yacows investigada por envio de mensagens em massa de cunho político no período eleitoral. Ele é acusado por ter dado falso testemunho na CPI das Fake News, na Câmara, na última terça-feira (11).
A notícia-crime é o primeiro passo para que o MP inicie uma investigação, a partir daí cabe ao órgão acatar ou não a denúncia para então dar início às investigações.
MENTIU AO DEPOR – Em nota do presidente Paulo Jerônimo de Sousa, a ABI afirma que Hans River “faltou com a verdade não apenas em relação a trabalhos realizados durante o período que atuou no disparo das mensagens, mas também mentiu sobre diversos aspectos que envolveram a apuração jornalística capitaneada pela repórter Patrícia Campos Mello, incluindo ofensas de cunho misógino e atentatórias à honra da citada profissional”.
Hans River foi chamado a depor na comissão que investiga o disparo de Fake News na internet durante as eleições presidenciais de 2018. Em seu depoimento, Hans acusou a jornalista da Folha de S. Paulo, Patrícia Campos Mello, de assediá-lo sexualmente para conseguir informações.
DESMENTIDO – Logo após as declarações do depoente, a Folha publicou uma reportagem com as mensagens trocadas entre Hans e a jornalista, desmentindo a versão contada na comissão.
Hans River também foi denunciado por falso testemunho à Procuradoria-Geral da República (PGR) pela relatora da CPI, Lídice da Mata (PSB-BA). Esse tipo de conduta é considerada crime na legislação brasileira podendo pegar de 2 a 4 anos de reclusão.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Agiu bem a ABI, ao enquadrar esse elemento que ousa mentir numa CPI e difamar uma profissional renomada como Patricia Campos Mello. Agora falta enquadrar também o presidente Bolsonaro e seu filho Eduardo, para aprenderem a respeitar as pessoas de bem, ao invés de homenagear milicianos. (C.N.)

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