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terça-feira, novembro 20, 2018

Passageiro da mesma nave Mas com olhar diferenciado.




                                        Resultado de imagem para foto passageiro da mesma nave




Podemos assegurar, tanto eu quanto Dedé, que:

Após transpor a casa dos 60 anos já estamos gastando os bônus da vida, mas nem por isso deixamos de pensar em um amanhã melhor, não fazemos o tipo que por não gostar do piloto, mas estando na mesma nave, ainda torce para que o avião caia. Esse tipo suicida não prospera, vive angustiado pro ver os outros progredirem. Dizem que sua sorte foi roubada pelos bem sucedidos, embora nada tenham feito para conquista-la. São incapazes por não terem sequer, a capacidade de pensar!

Desta busca por um amanhã melhor, a vida nos concedeu o direito a conquista de uma independência financeira, nos tornando livres de certas situações vexatórias que tanto vemos em dias atuais.

Nesta busca incansável adquirimos consciência política e nos tornamos politizados, buscamos conhecimento para tecer argumentos fundamentados, sem aleatoriedade e descabidos de razão e senso lógico.

É por termos esta consciência que muitas vezes somos levados a tecer críticas aos gestores públicos, não que a pessoa desse ou daquele gestor nos diga respeito, mas tão somente às suas ações, essas sim, cabe mais a nós munícipes do que ao próprio gestor, pois a ele cabe unicamente gerir, mas a nós cabe o resultado da entrega.

Como querem que fiquemos calados quando nos deparamos com uma “dispensa de licitação” no valor de R$ 615.318,50 para 3 (três) meses de fornecimento de merenda escolar, quando o gestor atual, que se registre, pessimamente mal assessorado, rescinde contrato com custo mensal aproximado de R$ 100 mil reais mensais, sem nenhum amparo legal, e eleva este mesmo contrato através de fraude ao processo licitatório, para um valor superior ao dobro do anteriormente contratado, pois basta dividirmos o valor constante da dispensa e vemos que chega a R$ 205 mil mês.

Vemos professores reclamando por salários não pagos, não informaram ao gestor que o município não sofre solução de continuidade, mesmo quando há troca de gestor, mas nos deparamos com dispensa de licitação no valor de R$ 890.332,84, destinado a contratação de Instituição de ensino para serviços de capacitação profissional com desenvolvimento institucional...

Gente! É muito dinheiro para gerar tantos erros, como é a própria dispensa desse ato em si. Isto é uma afronta às leis   e total desrespeito a coisa pública.

Espero que em algum momento desta caminhada a redoma intransponível da justiça se quebre e ela consiga enxergar além das paredes que a cerca.

Nota da redação deste Blog - Prezado José Mário, lendo esse seu pensamento, lembrei-me de um artigo do Advogado Jorge Béja intitulado: "Por que pedi habeas-corpus para os médicos cubanos ficarem no Brasil", cuja parte do texto diz o seguinte:
Sou assim, fui assim e continuo sendo assim. O peso da idade (72) reduziu minha atividade profissional. Não, o entusiasmo. Não, a vontade incontida de estender a mão ao próximo. Ninguém sobrevive sem o próximo. O outro é parte de todos. Nós, os humanos, formamos um só corpo. Aquele lema da prestigiada e respeitabilíssima organização Médicos Sem Fronteira é a mais pura verdade que ouvi que já foi dita: “só um ser humano pode salvar a vida do outro ser humano”. É um brado que diz tudo sobre a importância do outro na vida de cada um de nós.

Não tenho o menor apego às coisas e aos bens materiais. A espiritualidade é que é tudo. A vida é eterna e a eternidade está no espírito e não na carne que tem início, meio e fim. E os nossos mortos, emancipados das necessidades materiais e vitais, eles não cessam de nos amar, de pensar em nós e interceder a Deus por nós. “Os vivos são sempre, e cada vez mais, governados pelos mortos: tal é a lei fundamental da ordem humana” (do Catecismo Positivista, Augusto Comte).
OBSTINAÇÃO – A legalidade é outra obstinação que sempre tive, e nunca perdi. Nos 45 anos de exercício da advocacia só defendi vítimas sobreviventes e familiares de vítimas fatais de tragédias. E assim agi e advoguei sem pensar em ganhar dinheiro, e sim de realizar Justiça e a todos confortar. E hoje não sou um advogado rico. Moro em casa alugada. E cada cliente que me procurou no escritório ou em casa foi uma lágrima derramada: erros médicos, mutilações, óbitos, mau atendimento hospitalar, mortes nos presídios, chacina da Candelária, pingentes que caíram do trem, queda no elevado Paulo de Frontin, queda do Palace II de Sérgio Naya estão entre as mais de 30 mil ações indenizatórias que advoguei.
E tudo gente pobre. Rico não anda de trem, nem mora nos subúrbios do Rio. Rico não procura a rede pública de saúde do Rio, que quase sempre o paciente entra e de lá sai cadáver. " ( Tribuna da Internet)

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