Protesto completa uma semana hoje
GUSTAVO NASCIMENTO
Da Reportagem
O protesto dos caminhoneiros por menores preços dos combustíveis e a regulamentação do frete de cargas agrícolas em Mato Grosso completa uma semana hoje (24). Os estados de Rondônia, Mato Grosso do Sul, Goiás, São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia e Rio de Janeiro também contam com interdições nas rodovias, devido a manifestação.
Atualmente o estado conta com sete pontos de bloqueio, em quatro regiões do Estado. Além da Capital (Km-397), os bloqueios acontecem na região sul, centro-norte, norte e noroeste.
Na região norte os bloqueios acontecem na BR-163, nos municípios Sorriso (km-746), Lucas do Rio Verde (km-686) e Nova Mutum (Km-598). No médio-norte e noroeste os bloqueios estão sendo realizados na BR-364 e na MT-358, nos municípios de Diamantino(Km-588, BR 364), Campo Novo do Parecis (Km-614) e Tangará da Serra. A região sul conta com um bloqueio em Rondonópolis, também na BR-163/364 (Km-203).
Somente os caminhões estão sendo mantidos nos bloqueios. Carros, ônibus, ambulâncias e veículos com cargas perecíveis podem seguir viagem.
Após um acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF-MT), cinco dos seis bloqueios nas rodovias federais realizaram uma pausa de duas horas no horário do almoço.
De acordo com a assessoria da PRF, o único ponto que registrou problema foi em Lucas do Rio Verde. O local acabou formando uma fila de aproximadamente 10 km, o que gerou revolta nos caminhoneiros que decidiram fechar a rodovia em outro ponto, no km 679. Por conta disso, a PRF teve que se reunir com a liderança do movimento local para providenciar água e alimento para o grupo. Após o ocorrido, os caminhoneiros liberaram o bloqueio do KM 679, mas permaneceram interditando o KM 686.
Entre as principais reivindicações da categoria estão a redução do preço atual do litro do óleo diesel e da gasolina, além da proibição por parte do Governo de Mato Grosso da comercialização de frete por parte das Tradings e Agenciadores de Cargas com valores abaixo da Lista de Preços Mínimos de Fretes, instituída pela Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz). Os caminhoneiros pedem também a redução da alíquota de ICMS sobre os preços do óleo diesel de 17% para 12%.
De acordo com a PRF, a negociação está sendo tratada no âmbito nacional. Em outras regiões do país, o bloqueio é 100% e os locais já começaram a sofrer com falta de alimentos e combustível.
Para que isso não ocorra no Estado, produtores rurais pediram que caminhões tanque pudessem ser liberados dos bloqueios. (http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=466940)
GUSTAVO NASCIMENTO
Da Reportagem
O protesto dos caminhoneiros por menores preços dos combustíveis e a regulamentação do frete de cargas agrícolas em Mato Grosso completa uma semana hoje (24). Os estados de Rondônia, Mato Grosso do Sul, Goiás, São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia e Rio de Janeiro também contam com interdições nas rodovias, devido a manifestação.
Atualmente o estado conta com sete pontos de bloqueio, em quatro regiões do Estado. Além da Capital (Km-397), os bloqueios acontecem na região sul, centro-norte, norte e noroeste.
Na região norte os bloqueios acontecem na BR-163, nos municípios Sorriso (km-746), Lucas do Rio Verde (km-686) e Nova Mutum (Km-598). No médio-norte e noroeste os bloqueios estão sendo realizados na BR-364 e na MT-358, nos municípios de Diamantino(Km-588, BR 364), Campo Novo do Parecis (Km-614) e Tangará da Serra. A região sul conta com um bloqueio em Rondonópolis, também na BR-163/364 (Km-203).
Somente os caminhões estão sendo mantidos nos bloqueios. Carros, ônibus, ambulâncias e veículos com cargas perecíveis podem seguir viagem.
Após um acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF-MT), cinco dos seis bloqueios nas rodovias federais realizaram uma pausa de duas horas no horário do almoço.
De acordo com a assessoria da PRF, o único ponto que registrou problema foi em Lucas do Rio Verde. O local acabou formando uma fila de aproximadamente 10 km, o que gerou revolta nos caminhoneiros que decidiram fechar a rodovia em outro ponto, no km 679. Por conta disso, a PRF teve que se reunir com a liderança do movimento local para providenciar água e alimento para o grupo. Após o ocorrido, os caminhoneiros liberaram o bloqueio do KM 679, mas permaneceram interditando o KM 686.
Entre as principais reivindicações da categoria estão a redução do preço atual do litro do óleo diesel e da gasolina, além da proibição por parte do Governo de Mato Grosso da comercialização de frete por parte das Tradings e Agenciadores de Cargas com valores abaixo da Lista de Preços Mínimos de Fretes, instituída pela Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz). Os caminhoneiros pedem também a redução da alíquota de ICMS sobre os preços do óleo diesel de 17% para 12%.
De acordo com a PRF, a negociação está sendo tratada no âmbito nacional. Em outras regiões do país, o bloqueio é 100% e os locais já começaram a sofrer com falta de alimentos e combustível.
Para que isso não ocorra no Estado, produtores rurais pediram que caminhões tanque pudessem ser liberados dos bloqueios. (http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=466940)