Certificado Lei geral de proteção de dados

Certificado Lei geral de proteção de dados
Certificado Lei geral de proteção de dados

quarta-feira, outubro 10, 2007

Sucessão municipal vai deslanchar cedo

Encerrado o prazo de filiações partidárias, agora é a hora de arrumação dos partidos, visando às eleições do próximo ano. Em Salvador, com várias pré-candidaturas já nas ruas, a tendência é que o processão da sucessão de João Henrique seja antecipado, com muitas discussões, reuniões e conversas nos quatro cantos da cidade. Assim, mesmo contrariando alguns, a eleição ganha corpo e tende a ocupar os espaços nas agendas dos políticos e, via de regra, na mídia. Tão logo foi encerrado o prazo para as filiações partidárias, na última sexta-feira, dia 5, o processo da sucessão municipal de Salvador começou a deslanchar, haja vista a postura adotada por alguns candidatos. Embora ainda não admita totalmente, é quase certo que o deputado federal ACM Neto deverá disputar a sucessão de João Henrique pelo Democratas. Nos últimos dias, as mudanças adotadas pelo político evidenciaram que o que falta para ele assumir a sua candidatura à prefeitura de Salvador é uma questão de tempo. E de tática. Neto tem ampliado o seu discurso crítico em relação à administração do prefeito João Henrique, concede entrevistas à imprensa constantemente, e as suas aparições públicas nos bairros são cada vez mais freqüentes. Ontem, ele concedeu uma entrevista à Rádio Nova Salvador FM, no programa Linha Direta, quando voltou a admitir a possibilidade de disputar a prefeitura de Salvador no próximo ano. Segundo declarações do parlamentar, ele já está montando uma equipe de trabalho para organizar um estudo sobre Salvador, o que, no fundo, é uma forma de viabilizar a sua candidatura. “Temos que dissecar a cidade nas áreas que consideramos prioritárias - saúde, educação, infra-estrutura e outras -, conhecer a fundo seus problemas, abrir um debate e apresentar as soluções adequadas a cada uma delas”, disse. Neto admitiu que vai ampliar a sua movimentação pela cidade, notadamente pelos bairros mais populosos, para discutir e conhecer os problemas da população. O parlamentar falou ainda que pretende conversar com outros partidos, visando ampliar uma aliança em torno da sua possível candidatura. Um dos partidos que poderão participar deste bloco é o PTN, que conta com o deputado estadual João Carlos Bacelar, um dos principais incentivadores da candidatura do neto do senador Antônio Carlos Magalhães. “O deputado ACM Neto precisa assumir a sua candidatura por várias razões, principalmente porque é o melhor nome entre os que estão aí”, declarou Bacelar recentemente. (Por Evandro Matos)
Imbassahy acha cedo para começar
A entrada no PR não foi apenas para o senador César Borges ter um novo abrigo eleitoral. Definitivamente, não. Borges tem se movimentado e conversado. E muito. Primeiro, com a bancada estadual, numa reunião na última segunda-feira, na Assembléia Legislativa. Em Brasília, o senador também tem conversado bastante com o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, principal avalista da sua entrada no seio dos republicanos. Mas, aqui na Bahia, Borges já tem adiantado também algumas conversas com outros partidos, certamente visando às eleições de 2008 e 2010. Os primeiros entendimentos estariam acontecendo com o conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios Otto Alencar, antigo filiado do PR e que ainda teria influência com alguns deputados na Assembléia Legislativa. Mas Borges teria conversado também com o PSDB, que tem o ex-prefeito Antônio Imbassahy como um dos principais postulantes à prefeitura de Salvador em 2008. Contudo, Imbassahy nega, afirmando que “está muito cedo para se ter qualquer conversa neste sentido”. O ex-prefeito de Salvador disse que, ultimamente, estava cuidando das filiações partidárias, já que ele é o atual presidente do diretório estadual do PSDB. “Agora, o fato de estar fora de tempo, não impede de se conversar com qualquer pessoa, mas não leva a uma conclusão disso”, afirmou. Imbassahy disse que o quadro sucessório ainda está indefinido, principalmente em relação aos nomes que poderão ser lançados. “Os partidos estão robustecidos pelo valor dos seus componentes e nós temos que aguardar se eles vão colocar candidaturas próprias ou não”, concluiu. Contudo, embora ache cedo para que o processo sucessório de Salvador seja deslanchado, Imbassahy mantém uma agenda de pré-candidato, visitando e recebendo visitas.(Por Evandro Matos)
Nelson Pelegrino também abre candidatura
O deputado federal Nelson Pelegrino, pré-candidato à sucessão de João Henrique pelo PT, não nega para ninguém o seu desejo de administrar Salvador. Mesmo com o seu partido fazendo parte da atual administração comandada por João Henrique (PMDB), notadamente depois da recente repactuação, Pelegrino e outros militantes petistas entendem que a vez é agora, já que o PT encabeça os governos estadual e federal. Ontem o deputado esteve na Rádio Metrópole, onde concedeu uma entrevista ao radialista Mário Kertész, e confirmou que é pré-candidato do PT à Prefeitura de Salvador. Pelegrino admitiu ter sido um erro o partido ter mantido apoio à administração João Henrique. “O PT não influencia nos rumos estratégicos do governo e pode pagar um preço por isso”, disse ele. Sobre a confusa participação no governo municipal e a manutenção da unidade dos partidos da base, o parlamentar disse que tanto o presidente Lula quanto o governador Jaques Wagner, apesar de defenderem a unidade, acham que a candidatura em Salvador é uma decisão do PT. Sendo a sua pré-candidatura uma perspectiva de poder que nutre há muitos anos, o deputado entende que o fato de neste momento o País e a Bahia serem governados pelo PT abre uma grande chance para Salvador, que poderia estar deslanchando. “As pessoas me cobram: como o PT não vai disputar a Prefeitura agora?”, declarou Pelegrino, na entrevista concedida à Rádio Metrópole.(Por Evandro Matos)
Só suplente do partido pode assumir
Especialista em direito eleitoral fez ontem uma advertência: a decisão do Supremo Tribunal Federal é explícita: o mandato pertence ao partido e não ao candidato. Em sendo assim, não será o primeiro suplente da coligação quem assumirá a cadeira do parlamentar infiel. Um exemplo concreto: caso a deputada federal Jusmari Oliveira tenha que ceder sua vaga, quem a ocupará será o primeiro suplente do DEM, seu ex-partido, Jairo Carneiro, e não o bispo Marinho, que elegeu-se pelo PR. A cassação de Jusmari por infidelidade partidária, no entanto, é tida como improvável. Ela possui em mãos um comunicado expedido pelo então presidente nacional do Democratas, Jorge Bornhausen, informando que estaria desligada do partido desde o dia cinco de março. Para o STF, só estão propensos a perderem seus mandatos os parlamentares que trocaram de legenda depois do dia 27 de março quando, na prática, o Tribunal Superior Eleitoral definiu a fidelidade partidária determinando que o mandato pertence à sigla e não ao candidato. (Por Janio Lopo - Editor de Política)
Fonte: Tribuna da Bahia

Em destaque

Anasps divulga: fila de espera por benefícios do INSS cresce 33% nos últimos 3 meses

  Faculdade Anasps recebe o pesquisador Roberto de Rosa para palestra nesta quinta-feira Durante a pandemia de Covid-19, países ao redor do ...

Mais visitadas