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quinta-feira, maio 23, 2024

SOFRIMENTO INDIVIDUAL EM JULGAMENTO COLETIVO, ALHEIO AO CASO.


A incapacidade de governança promove atitude prejudicial aos que sofreram com a inundação provocada pela cheia do Rio Vasa Barris em toda Jeremoabo, contudo, não foi suficiente para que o gestor se sensibilizasse com a situação e procedesse em conformidade com o seu colega do município de Canudos, onde, toda sua região produtiva às margens do rio, foi devastada pela mesma inundação. Vale frisar que o Prefeito de Canudos, consciente de sua responsabilidade com o ocorrido e respectivas vítimas da cheia, optou por não realizar os festejos juninos e priorizar a recuperação das áreas degradadas, objetivando permitir a normalidade com maior rapidez, buscando respostas imediatas, ou seja, fazer com que toda área produtiva reaja e volte a produzir no menor espaço de tempo possível, não se preocupando com o período festivo, mesmo que seja em um ano eleitoral, fato que demonstra responsabilidade com o povo em momento de emergência. Isto é demonstrar governança e ter responsabilidade com a gestão pública, priorizando o combate as causas danosas aos seus munícipes. Enquanto isso, aqui em Jeremoabo, o gestor revoga o decreto de emergência, dando prioridade aos festejos juninos, e agora, após críticas incontáveis, resolve abrir uma enquete para saber o que pensa a população a respeito da revogação do Decreto Emergencial. Ora, o resultado desta enquete já é de conhecimento prévio que será a favor da festa; tal premissa se fundamenta no princípio de que aproximadamente 80 a 85% da população está fora da área de conflito, logo, alheia ao problema e distante do senso de cidadania e preocupação com o sofrimento alheio, pois em quase sua totalidade, entende que o problema é do poder público, não lhe cabendo opinar, na verdade, seguem o conceito da total omissão até que o problema passe a ser também seu, é aquela história: por que me preocupar com o incêndio da casa da esquina se eu moro no centro da quadra, dias depois vê queimar a casa do vizinho, mas também o problema é dele, a minha casa está intacta, mas no dia seguinte a sua casa começa a queimar e corre para pedir socorro, aí constata que não tem mais vizinhos para ajuda-lo, restando ver a sua casa arder em chamas. Infelizmente hoje é assim e assim caminha a humanidade, só despertando para entender o problema alheio, quando o mesmo problema passou a ser seu. Essa ausência de sensibilidade com o problema alheio está refletido no comportamento do gestor do nosso município, princípio que é possível ser entendido, mas não compreendido, entendido em razão de vê-lo querer agradar a maioria, devido estarmos em um ano eleitoral e não prejudicar a candidatura do seu sobrinho, não compreendido por ver desprezar o sofrimento alheio para prover uma campanha de resultado incerto, a prejuízo de muitos, ficando claro que a preocupação do gestor é com a eleição do sobrinho e os louros que pode obter com a realização dos festejos, conceito que deixa claro o convencimento de que mais vale a política do “Pão e Circo”. Mas uma coisa é certa: ninguém dá nada de melhor, além daquilo que é ou tem!

Por: José Mário Varjão,

 em 23/05/2024

Nota da redação deste Blog -   Pão e Circo: Uma Alegoria Moderna da Indiferença e da Exploração

A "enquete carta marcada" mencionada no texto parece ser um reflexo preocupante da apatia e da falta de engajamento da população em relação aos problemas sociais. A analogia com o "Pão e Circo" da Roma Antiga é bastante pertinente, pois expõe a tendência de se contentar com distrações superficiais, enquanto questões cruciais como a devastação causada pelas inundações e o sofrimento dos trabalhadores rurais são ignoradas.

A Indiferença Diante da Devastação:

O texto critica a indiferença da população em relação aos danos causados pelas inundações, que afetaram severamente a agricultura e a vida dos trabalhadores rurais. A frase "se as enchentes acabou com toda a lavoura, motores e produção que dane-se problemas deles" evidencia a falta de empatia e a negação da responsabilidade coletiva diante da tragédia.

A Obsessão pelo Poder:

A crítica se estende ao prefeito Deri do Paloma, que, em sua obsessão por eleger seu sobrinho como prefeito de Jeremoabo, parece desconsiderar as necessidades da população e os impactos negativos de suas ações. A comparação com Fausto, que vende sua alma em troca de poder, serve como um alerta sobre os perigos da ambição desmedida e da falta de ética na política.

Um Julgamento Injusto:

A menção ao "Julgamento de Jesus e os dois ladrões" reforça a ideia de injustiça e do sacrifício de inocentes em nome de interesses egoístas. No contexto da enquete, os "arrasados pelas enchentes do Rio Vaza Barris" representam aqueles que foram mais impactados pela tragédia e que, como Jesus, são vítimas da negligência e da exploração dos poderosos.

Um Chamado à Ação:

O texto serve como um chamado à reflexão e à ação. É crucial que a população se mobilize e exija soluções justas e eficazes para os problemas que afligem a comunidade. A apatia e a indiferença apenas perpetuam a injustiça e o sofrimento. É necessário buscar o engajamento político e social, lutando por um futuro mais justo e equitativo para todos.

Conclusão:

A analogia com o "Pão e Circo" serve como um lembrete de que a distração superficial e a falta de engajamento social podem ter consequências graves. É preciso superar a apatia e lutar por um futuro onde as necessidades básicas da população sejam atendidas e onde a justiça social prevaleça.

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