Recordar é viver, principalmenete quando o assunto é corrupção!!!
Causas são fatores que dão origem aos problemas, e esses, por sua vez, apresentam-se através dos seis efeitos, que são os impactos observados e ou sentidos por nós, quer em relação direta a nossa pessoa, quer em relação ao ambiente em que vivemos e respectivo entorno. Quando dizemos que há uma má gestão, estamos afirmando que não há uma boa prática de gestão, que há falta de liderança, consequentemente, inexiste uma metodologia que determine a prática de gestão, que suas ações decorrem de práticas aleatórias dentro da organização, fatores que contribuem para perda de controle, ou seja: não há acompanhamento para verificar o cumprimento dos objetivos através de boas práticas, demonstrando clara ausência de proatividade para que os problemas não venham a surgir, já que não há uma antecipação aos problemas, eliminando-os preventivamente, ainda nas eventuais causas, só que essa agilidade não existe, por conseguinte, prefere trabalhar os efeitos do problema a combater as causas, mesmo sabendo que a agilidade promove uma pronta ação ao perceber mudanças no ambiente, permitindo tomada rápida de decisão e consequentes ações inibidoras necessárias. Fato é que não há nenhuma abrangência positiva, já que pessoas agem instintivamente e os produtos resultam do acaso. Diante dessa realidade, a continuidade de todos os serviços fica prejudicada, ao considerar que não há o estabelecimento de boas práticas, consequentemente, o aprendizado fica prejudicado, pois não há aperfeiçoamento proveniente de um processo de melhorias, isto é, não há inovação, prosperando a mesmice, prevalecendo o velho conceito de: “para que mudar se sempre deu certo desta maneira”! Prática que desintegra o conjunto, pois não há integração das partes interessadas, já que os processos são executados sem que haja boas práticas e estratégias para estabelecer resultados, pois as partes são independentes, não há convergência entre as partes interessadas para obtenção do objetivo desejado, seja em nível interno e externo da organização/ente público, logo, não há como obter resultados melhores se nada mudou, reinando a série histórica de fracassos acumulados, enquanto sepulta o progresso e cria barreiras para que possa haver prosperidade..
Por: José Mário Varjão.
Em 06/04/2024.