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quinta-feira, janeiro 28, 2021

Brasil é o 23º no ranking da covid, mas o contágio e as mortes estão em viés de alta.


Carlos Newton

O site Poder360 publicou importante matéria, mostrando que na quarta-feira da semana passada (dia 20), o Brasil ultrapassou a marca de 1.000 mortes por covid-19 a cada milhão de habitantes, um índice que coloca o país na 23ª posição do ranking mundial. Em 31 de outubro de 2020, o Brasil ocupava o 4º lugar, mas outras nações menos populosas passaram a ser mais atingidas na segunda leva da pandemia.

A Bélgica era o país onde a covid-19 mais mata em relação ao tamanho da população. São 1.762 mortes por milhão de habitantes.

SUPERNOTIFICAÇÃO? – A Bélgica ocupava as primeiras posições dessa lista desde abril, auge da primeira onda de covid-19 na Europa. Naquele mês, 46% das mortes pela doença ocorreram em hospitais e 53%, em lares de idosos. Mas a grande parte desses óbitos não tinha confirmação de que foram causados pelo coronavírus, levando à hipótese que possa ter havido excesso de notificação na Bélgica, que acaba de ser superada por Portugal, que nesta quarta-feira assumiu a ponta da mórbida tabela.

No Brasil, a proporção de vítimas por milhão de habitantes voltou a avançar rapidamente em momento que a pandemia entrou numa fase com mais casos e mortes no país. 

O Rio de Janeiro é o Estado brasileiro com mais mortes, proporcionalmente. Se fosse um país, ocuparia o 2º lugar no ranking mundial. Em seguida, aparecem Amazonas e Distrito Federal. Já Minas Gerais é a menos mortal unidade da Federação, mas ontem bateu o recorde de mortes num só dia.

CENTRO-OESTE – Quando se consideram as regiões, a Centro-Oeste é a mais mortal pelo coronavírus: 1.161 mortes por milhão de habitantes. A região Sul tem a menor taxa, 838.

Em números absolutos, só os Estados Unidos têm mais vítimas que o Brasil. Essas estatísticas  reforçam a importância de cuidados especiais, como rigor no isolamento, na higiene e no uso de máscaras, inclusive em contato com pessoas da família ou vizinho.

Infelizmente, porém, não é isso que se constata no Brasil, a única nação onde o chefe do governo faz questão de não usar máscara em público. Portanto, a tendência do país é crescer o contágio, como continua acontecendo.

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