Certificado Lei geral de proteção de dados

Certificado Lei geral de proteção de dados
Certificado Lei geral de proteção de dados

quinta-feira, dezembro 27, 2018

Teorias de Descartes são cada vez mais atuais, 400 anos depois de imaginadas


Resultado de imagem para rene descartesCésar Cavalcanti
“Penso, logo existo” – a expressão reflete o estilo do  filósofo e matemático francês René Descartes (1596 – 1650), considerado o maior expoente do chamado racionalismo clássico – movimento que deu ao mundo filósofos importantes como Francis Bacon, Blaise Pascal, Thomas Hobbies, Baruch Spinosa, John Locke e Isaac Newton.
O século XVII foi pródigo em grandes inovações no campo da ciência e do pensamento. Marcado pelo absolutismo monárquico (concentração de todos os poderes nas mãos do rei) e pela Contra-Reforma (reafirmação da doutrina católica em oposição ao crescimento do protestantismo), nessa época nasce o método experimental e a possibilidade de explicação mecânica e matemática do universo. Foi, portanto, a fase que deu origem às ciências modernas.
NOVA FILOSOFIA – Em “Discurso do Método”, publicado em 1637, Descartes lançou as bases do pensamento que viria modificar substancialmente toda a história da Filosofia. Alguns anos depois, suas ideias foram retomadas nas “Meditações”.
René Descartes estava disposto a encontrar uma base sólida para servir como alicerce a todo conhecimento. Nesta época, a Filosofia não se distinguia das outras ciências e o livro deveria ser uma introdução para três escritos científicos, voltados para a meteorologia, a geometria e o estudo do corpo humano.
Ao buscar um alicerce novo para a Filosofia, Descartes rompeu com a tradição aristotélica e com o pensamento escolástico que dominava a filosofia na era medieval. E o desligamento entre o sujeito e o objeto do conhecimento então se tornou fundamental para toda a moderna Filosofia.
SEM HAVER DÚVIDA – Para fundamentar o conhecimento, o filósofo deve rejeitar aquilo que é posto como duvidoso. A dúvida é, portanto, um momento necessário para descoberta da substância pensante, da realidade do sujeito que pensa.
Através da dúvida metódica, o filósofo chega à descoberta de sua própria existência enquanto substância pensante. A palavra cogito (penso), que está presente na tradução latina “Cogito, ergo sum” (penso, logo existo), remete à autoevidência do sujeito pensante. Desta forma, “cogito” é a certeza que o sujeito pensante tem de sua existência enquanto tal. Cartesianamente, como se diz nos dias de hoje.

Em destaque

Para rebater críticas, Pimenta diz que não é inimigo do governador Eduardo Leite

Publicado em 15 de maio de 2024 por Tribuna da Internet Facebook Twitter WhatsApp Email Lula se livrou de Pimenta, que não ficará mais no Pl...

Mais visitadas