INSTITUIÇÕES ENXUGAM GELO NO ESCÂNDALO DA MERENDA ESCOLAR
Publicado em Ambiente Legal Destaque Justiça e Política*A vergonhosa situação da merenda escolar não é novidade e não pode ser mais minimizada pelo governo
Por Antonio Fernando Pinheiro Pedro
Desvios de verba na compra da merenda escolar constituem a mais baixa conduta da novela diária da corrupção no Brasil, só equiparada ao opróbrio da malversação de fundos destinados à saúde e fraude na compra e distribuição de remédios.
Casos como esses revelam não apenas o trabalho sórdido de gente desonesta, mas deixam também a nu a degradação moral do Estado, visto a periculosidade homicida de canalhas que, ao invés de estarem atrás das grades, ocupam cargos de prestígio na Administração Pública, pagos com o dinheiro suado de milhões de cidadãos de bem… e ainda gozam da “proteção política do governo…
Nota da redação deste Blog - Esta matéria é uma fotografia do que acontece com a merenda escolas nas escolas de Jeremoabo, onde o " interino" recebe milhões para educação e a merenda escolar servida a todos os alunos é cuscuz com água.
"Crianças: vítimas da sordidez, ingerindo refeições piores que as servidas nos presídios".
Por Antonio Fernando Pinheiro Pedro
Isso não é uma “análise”, não é um “manifesto político”. Isso é um desabafo de pai, de cidadão, de profissional que busca honrar a profissão que exerce, de um homem que honra as calças que veste.
Superfaturar, fraudar, desviar, manipular, roubar merenda escolar… é atingir o mais baixo patamar da miséria moral.
Tal como os vermes, os humanoides que fraudam o leite, o suco e a comida das crianças, não possuem forma humana, e devoram sem qualquer culpa o que vêem pela frente…
Vermes que se envolvem com tamanha canalhice, não merecem a paternidade, não honram filiação, não respeitam a infância, não têm passado e não merecem ter futuro.
Qualquer entidade séria, em qualquer lugar do planeta, com exeção das ditaduras corruptas e sanguinárias, trataria de investigar esse lixo em forma de conduta criminosa.
Quando o assunto transcende a esfera puramente criminal, para atingir – justa ou injustamente – a organização política do Estado, compete ao parlamento, igualmente investigar.
Investigar não é condenar, investigar não é fazer oposição, investigar é cumprir com uma obrigação de ordem pública, é honrar a função pública exercida em forma de mandato popular.