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Semana passada publicamos uma matéria a respeito da merenda escolar fornecida para os alunos das escolas do Município de Jeremoabo, a discussão foi longa, porém, a turma de choque que defende o " interino" , na ânsia de defender o indefensável, não entendeu o conteúdo da denuncia, fugindo do assunto e chegando a falar das propriedades nutritivas dos cuscuz, pipocas e bananas podres.
O que o cidadão, os pais de alunos querem saber, é o que fizeram com o dinheiro que chega para a merenda escolar.
Onde o dinheiro foi aplicado, e está provocando a distribuição de merenda ineficiente e de péssima qualidade?
O mau uso do dinheiro público que deveria ser empregado para uma merenda escolar de boa qualidade em Jeremoabo, não é privilégio do " interino", já vem de longe, cujo únicos prejudicados são os alunos.
Para esclarecimento transcreverei abaixo como deve ser a merenda escolar em Jeremoabo, conforme determinação da Lei:
Alimentação de qualidade é fundamental para a educação
Educação
Estudantes e profissionais da educação apontam para a necessidade de boas refeições no horário escolar para melhorar o rendimento nas aulas
por Portal Planalto
A liberação de R$ 465 milhões para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), anunciada nesta quarta-feira (8) pelo presidente da República, Michel Temer, reforça a importância das refeições feitas dentro do ambiente escolar. Esta é a opinião de profissionais da área que acompanharam o anúncio feito no Palácio do Planalto.
O relato da merendeira da escola municipal de ensino fundamental de Praia Grande, em Salvador (BA), Dejanira de Souza reforça a necessidade de uma alimentação de qualidade para as crianças. Segundo ela, muitos alunos precisam das refeições na escola para complementar as refeições de casa.
“Tem alunos, tem muitos, que vão para a escola sem tomar café. E tem muitos meninos que a gente fica mesmo com pena, quando chega lá: ‘não tomei café. Ô, minha tia, cadê a minha merenda, cadê aquele mingau, cadê aquele abará?’ Porque sem a merenda, eles não ficam. Muitos necessitam mesmo de merenda”, disse, em entrevista ao Portal Planalto.
Essa realidade é comum para vários estudantes do País. Maria de Lourdes Fidelis, que é merendeira em escola pública de ensino fundamental em Matelândia (PR), conta que vê no cotidiano “bastante criança pobre, que não tem uma alimentação correta”. “Saem de casa, que é longe, às 5h30 da manhã, vêm para a escola sem nada. E, às vezes, chegam ali, passam mal mesmo, e sem comer”, afirmou
Desempenho
Estudante do ensino médio de escola pública estadual em Goiânia (GO), Vitória Soares já presenciou esta realidade. “Muitos [colegas] não se alimentam em casa e precisam dessa merenda na escola. Uma amiga minha já desmaiou porque ela não tinha se alimentado em casa. E ela chegou e falou assim: ‘eu necessito do lanche da escola’”, contou.
A estudante ressalta que as refeições são fundamentais para todos os alunos, principalmente quando a escola é de tempo integral, como a dela. “Quando um aluno está bem alimentado, ele se concentra mais”, afirmou.
O ministro da Educação, Mendonça Filho, reforçou que o Pnae é fundamental para o desempenho do aluno na sala de aula. Ele vê o programa como uma política pública que valoriza a educação. “Na medida que temos uma merenda de boa qualidade, atraímos mais estudantes para a sala de aula e, ao mesmo tempo, o aprendizado do aluno é diferenciado”, disse o ministro.
E é essa boa notícia de investimento na educação que a merendeira Dejanira quer levar de volta para a capital baiana. Ela diz que vai voltar satisfeita e que vai “anunciar” os recursos para a escola toda. “A importância do recurso, muito bom, muito bom para as nossas crianças, porque ele [o presidente] falou isso de coração, pensou muito nas crianças. Os alunos vão tudo gostar, os pais dos alunos, professores, tudo vão gostar”, adiantou.
Fonte: Portal Planalto