Carlos Newton
Os advogados de defesa dos mensaleiros, liderados pelo ex-ministro
Márcio Thomaz Bastos, fazem um escarcéu com o fato de o ministro Cezar
Peluso ter de aposentar dia 3 de setembro e participar do julgamento do
mensalão pela última vez dia 31 de agosto, que cai numa sexta-feira. A
se acreditar nos ilustres causídicos, haveria até inconstitucionalidade
se o ministro deixasse de votar as últimas fatias do caso do mensalão.
Carlos Chagas
Os organizadores estimam 7 mil pessoas, hoje, na Praça dos Três
Poderes, em Brasília, protestando contra a política de reforma agrária
da presidente Dilma. Pode ser um pouco menos, mas o MST e a Contag
costumam ser eficientes em suas manifestações. Ainda que sem relação de
causa e efeito, engrossarão o coro dos grevistas que há dias promovem
passeatas contra o governo pela Esplanada dos Ministérios. Nenhuma
relação parecem ter com o julgamento do mensalão, ali do lado, mas…
De acordo com um estudo inédito sobre a região divulgado pelo
Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-HABITAT),
estão à frente apenas Guatemala, Honduras e Colômbia; confira outros
dados comentários
Aos poucos, fica clara a manobra para manipular o quórum
do STF. Primeiro, o fatiamento que permitiria o voto parcial de Cezar
Peluso. Depois, o risco de “empate” anunciado por Joaquim Barbosa.
Agora, o Globo antecipa voto integral de Peluso, subvertendo a ordem do
julgamento
O elogio aos profissionais vem depois de polêmica
envolvendo o relator do processo, Joaquim Barbosa, que se considerou
alvo de "agressões gratuitas" e propôs no STF acionar a Ordem contra a
atuação de três defensores; entidade rebate que os advogados devem atuar
com "independência e autonomia" comentários
Após um início de voto duro do relator Joaquim Barbosa, que pediu
a condenação de cinco dos seis réus analisados, espera-se do revisor da
Ação Penal 470, Ricardo Lewandowski, um alívio; mas ele faz
suspense: "Cada voto, cada sustentação oral, estamos sempre considerando
os argumentos"
Para o presidente do Supremo, participação do ministro Cezar
Peluso no julgamento da Ação Penal 470 "fica a critério" do próprio;
como Peluso se aposenta no dia 3 de setembro e o julgamento do chamado
'mensalão' deve avançar por outubro, está aberto o impasse, ou
"problemática", como prefere o ministro Marco Aurélio Mello