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domingo, junho 07, 2009

Exames que as mulheres acima dos 30 não podem deixar de fazer

Graciela Alvarez Redação CORREIO

Você já parou para pensar como será sua vida daqui a alguns anos? Certamente não vai se imaginar cheia de problemas de saúde. Mas a verdade é que a idade traz consigo coisas muito além da maturidade, como o risco progressivo de manifestação de doenças, que normalmente começama se manifestar após os 30 anos.
Porém, como envelhecer não é a senha para que as enfermidades cheguem, especialistas informam quais exames as mulheres nessa faixa etária não podem deixar de fazer regularmente. Afinal, aquelas que se cuidam e investem na própria saúde têm mais chances de escapar de algumas doenças ou podem apresentar sintomas mais amenos.
“É a partir dos 30 anos que o risco de patologias malignas aumenta consideravelmente”, afirma o ginecologista e obstetra Luiz Eduardo Machado. Dentre os procedimentos básicos necessários, ele destaca quatro que devem ser feitos pelo menos uma vez por ano.
São eles: preventivo ginecológico (colposcopia, colposcitologia e microflora); ultrassonografia transvaginal; ultrassonografia da mama e exames de laboratório (clínicos e hormonais). “Pode parecer conversa de médico, mas um ano faz muita diferença, principalmente quando se trata de doenças na mama e no colo do útero”, ressalta, complementando que poucas são as patologias que crescem em seis meses.
No que diz respeito ao coração, o cardiologista FábioVilas Boas diz que as mulheres acima dos 30 anos não podem deixar de realizar dois exames: o de sangue, com aferição dos níveis de colesterol, triglicerídeos, glicemia e proteína C reativa, que servirá para analisar o perfil lipídico da paciente; e o eletrocardiograma.
“Os de laboratório devem ser feitos anualmente. Já o eletrocardiograma é indicado para pacientes - entre 30 e 40 anos - de dois em dois anos”, declara. Segundo ele, a mulher é beneficiada por produzir o estrógeno, hormônio feminino produzido até a menopausa, que ajuda a proteger os vasos sanguíneos.
“Se ela não fuma e não tem histórico familiar de doenças cardíacas, dificilmente terá um problema coronariano antes dos 50 anos”, declara Vilas Boas, informando que essa vantagem da natureza não descarta a necessidade de análises de rotina.
HÁBITOS - Embora cada médico indique os procedimentos básicos da sua especialidade, a coordenadora da área técnica de saúde da mulher do Ministério da Saúde, Lena Peres, alerta que nada adianta se as mulheres não levar em uma vida saudável.
“Aquela frase bastante conhecida: você é aquilo que você come e o que faz, é a mais pura verdade”, ressalta a especialista. Para a dirigente, assim como realizar exames de rotinas, as mulheres (incluindo aquelas com faixa etária menor que 30 anos) devem se preocupar também em adotar hábitos alimentares saudáveis, como comer vegetais, carnes magras e muitas frutas, além de realizar uma atividade física frequentemente.“Uma caminhada diária de 30 minutos já ajuda a garantir a saúde”.
Fonte: Correio da Bahia

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