Publicado em 2 de maio de 2023 por Tribuna da Internet
Marcela Mattos
Veja
Um grupo de WhatsApp formado por agentes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e militares do Comando Militar do Planalto (CMP) está na mira da CPMI que vai apurar aos atentados do dia 8 de janeiro. Foi nesse grupo que as principais tratativas envolvendo o Palácio do Planalto e o Exército foram travadas antes do dia 8 e também durante os ataques.
Como mostrou reportagem de VEJA, que teve acesso a parte dessas mensagens, o GSI, responsável pela segurança do Planalto, dispensou os militares na véspera, mesmo após os órgãos de segurança já alertarem para os riscos de a manifestação descambar para a violência e a depredação.
APENAS 36 SOLDADOS – Já no final de manhã de domingo, faltando pouco mais de uma hora para o início da manifestação, o gabinete de segurança solicitou apenas um pelotão – formado por 36 homens, número insuficiente para conter as milhares de pessoas que estavam na Esplanada. Mesmo após a invasão, não houve qualquer solicitação de reforço militar para conter os vândalos.
Para ter acesso à troca de mensagens, parlamentares articulam apresentar um requerimento pedindo a quebra do sigilo telefônico de agentes e militares que participavam do grupo. A CPMI foi criada na última quarta-feira, 26, e deve ter início nos próximos dias, após as lideranças partidárias definirem os membros que vão compor o colegiado.
###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Notem como funcionam as coisas. A Veja toca no assunto das mensagens de alerta, mas não cita a reportagem da Folha. Baseia-se apenas em outra notícia, da própria Veja. (C.N.)