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sexta-feira, novembro 04, 2022

Superado o fanatismo, o trabalho político é atualizar o Orçamento para 2023

Publicado em 4 de novembro de 2022 por Tribuna da Internet

Charge do Amarildo (agazeta.com.br)

Pedro do Coutto

O fanatismo, na realidade, é um dos maiores problemas humanos de todos os tempos. Dá margem à violência, ao inconformismo, ao vandalismo e, para não deixar de falar, às ameaças ao regime democrático. Voltou a acontecer no Brasil, desde a noite de domingo, com a ação de caminhoneiros obstruindo rodovias e vias principais de acesso às cidades brasileiras, causando prejuízos.

Finalmente, no entardecer de quarta-feira, o presidente Jair Bolsonaro se pronunciou contestando o movimento alucinado e aconselhando os manifestantes a se retirarem da cena política. O episódio se assemelha um pouco ao que marcou o final do governo Trump com a invasão do Congresso americano em janeiro de 2021, sendo, hoje, já completamente superados.

TRANSIÇÃO – Os trabalhos de transição começaram ontem com a reunião entre o vice Geraldo Alckmin, representante de Lula, e Ciro Nogueira, representante do governo que terminou. As ações iniciais serão grandes e envolvem o orçamento para o próximo exercício.

Isso porque o orçamento elaborado pelo ministro Paulo Guedes e aprovado pelo Congresso terá que ser emendado em vários setores, pois não deixou previsão de recurso para uma série de obrigações governamentais, entre as quais a promessa de Bolsonaro de manter o Auxilio Brasil em R$ 600. A previsão de Guedes previa a diminuição do auxílio para R$ 400.

A matéria será trabalhosa pois as discrepâncias encontradas inicialmente pela equipe lulista são enormes. Não há previsão inclusive para a continuidade de algumas obras públicas. O presidente eleito acompanha os acontecimentos com a serenidade que lhe proporciona não só a vitória nas urnas, mas os apoios e cumprimentos que recebeu de uma série de países estrangeiros.

SEM RUPTURA – O panorama, assim, vê superação das dificuldades políticas da posse, cuja obstrução foi tentada, mas não teve o êxito mínimo possível para conspirações. As Forças Armadas não apoiaram qualquer ruptura do regime e do Estado Democrático de Direito.

Terminou mais um episódio da história do Brasil marcado pelas posições extremistas de uma direita conservadora que entra em conflito com os fatos e com a evolução dos acontecimentos nacionais e internacionais. A democracia, mais uma vez, saiu vitoriosa.

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