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sexta-feira, novembro 04, 2022

Por que os ministros do STF não aceitaram convite de Bolsonaro para reunião no Alvorada?

Publicado em 3 de novembro de 2022 por Tribuna da Internet

Interferência do STF", diz Bolsonaro sobre piso da enfermagem

Bolsonaro fez o convite, mas os ministros do STF relutaram

Rodrigo Rangel
Metrópoles

O convite de Jair Bolsonaro para que os ministros do Supremo Tribunal participassem de uma reunião com ele no Palácio da Alvorada era uma cilada clássica. Caso os ministros não topassem, ele poderia dizer que a negativa era um sinal da má vontade da Corte contra ele e a prova de que não é possível estabelecer um diálogo — o que certamente serviria para a elaboração de narrativas diversas por seus seguidores.

Se, por outro lado, os ministros fossem ao Alvorada, o risco era grande. Ainda que os termos da conversa estivessem previamente negociados, em se tratando de Bolsonaro é impossível garantir como seria o encontro. O presidente, por óbvio, poderia surpreendê-los com alguma armadilha. De um jeito ou de outro, portanto, era arriscado.

NÃO ACEITARAM  – Fontes do Supremo dizem que, até o momento, os ministros resistiram a aceitar o convite.

Na tarde desta terça-feira, depois de Bolsonaro quebrar o silêncio pós-eleições e fazer um pronunciamento, os ministros do Supremo finalmente tiveram de encontrá-lo, porque o presidente resolveu atravessar a Praça dos Três Poderes e ir até a sede do Supremo em visita de cortesia.

Participaram os ministros Rosa Weber, presidente da Corte, Alexandre de Moraes, André Mendonça, Edson Fachin, Gilmar Mendes, Kassio Marques e Luiz Fux.

AS AUSÊNCIAS – Cármen Lúcia e Luis Roberto Barroso foram à tarde ao STF para uma conversa com os colegas, mas não aguardaram a chegada de Bolsonaro.

A ausência de Cármen e Barroso chamou atenção, mas não foi nada pessoal, segundo fontes da Corte. Cármen e Barroso foram embora porque tinham viagens previamente marcadas. Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski, por sua vez, não participaram da reunião porque estavam fora de Brasília.

Ministros disseram que a reunião com o presidente foi tranquila. Segundo Edson Fachin, ele usou a expressão “acabou” ao se referir às eleições, o que foi entendido como reconhecimento da derrota.


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