Publicado em 2 de novembro de 2022 por Tribuna da Internet
Vicente Limongi Netto
Demorou quase três dias para, finalmente, o mito de barro desfiar ao Brasil um rosário de insinceridades. Papelucho com a marca de mau perdedor. Enfadonho, melodramático, rancoroso e magoado. A nação e o mundo esperavam lampejos de grandeza de Bolsonaro. Rodeado de áulicos, insistiu posar de salvador da pátria.
Bolsonaro nunca teve cacoete de estadista. Durante quatro anos pintou deploráveis garranchos e bordou deboches, ameaças, insultos, mentiras e blasfêmias. Capachos garantem que Bolsonaro volta em 2026. Praga que o bom senso repudia de pronto.
Os votos obtidos por Bolsonaro no segundo turno podem ser aritmeticamente analisados em duas categorias: aqueles que votaram acreditando em um Brasil melhor e a parcela de fanáticos, embrutecidos pelo ódio, pela estupidez e pela burrice. São baderneiros que não sabem conviver com a democracia. Que raciocinam com o fígado, e não com o cérebro.
FALTA O GANSO – Escárnio, completa falta de bom senso, colossal insensibilidade, inacreditável injustiça, monstruoso deboche, deslavada burrice e agressão ao futebol de qualidade – tudo isso e muito mais na ausência do nome do meia do Fluminense, Paulo Henrique Ganso, na lista de 55 jogadores pré-convocados pela seleção para disputar a Copa do Mundo no Catar.
O futebol medíocre agradece. Começa ruim o sonho pelo hexa.
HOMENAGEM A CABRAL – Nesta sexta-feira (dia 4), na Confederação Nacional do Comércio (CNC) no Rio de Janeiro, o ex-ministro da justiça, ex-senador, ex-presidente nacional da OAB e ex-relator-geral da Constituinte Bernardo Cabral será homenageado pela Assembleia Legislativa do Amazonas com duas honrarias: a medalha do Mérito Jurídico e com a comenda Jornalista Phelippe Daou.
Uma homenagem mais do que merecida.