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sexta-feira, outubro 09, 2020

Mais Piada do Ano! Mourão diz que torturador “respeitava os direitos humanos… de seus subordinados”


Não foi a primeira vez que Mourão enalteceu o nome do amigo próximo

Victor Farias
O Globo

O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou em entrevista à imprensa alemã que o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, condenado por tortura, foi um homem de “honra” que respeitava os direitos humanos de seus subordinados”.

“O que posso dizer sobre o homem Carlos Alberto Brilhante Ustra, ele foi meu comandante no final dos anos 70 do século passado, e era um homem de honra e um homem que respeitava os direitos humanos de seus subordinados. Então, muitas das coisas que as pessoas falam dele, eu posso te contar, porque eu tinha uma amizade muito próxima com esse homem, isso não é verdade”, disse a Deutsche Welle.

INJUSTIÇA – Mourão disse que a tortura não é uma prática que o governo brasileiro concorda ou “simpatize”, mas afirmou que muitas pessoas que lutaram contra guerrilhas urbanas nos anos 60 e 70 foram “injustamente acusadas de serem torturadoras”.

“Em primeiro lugar, não estou alinhado com a tortura, e, claro, muitas pessoas anda estão vivas daquela época, e todas querem colocar as coisas da maneira que viram. É por isso que eu disse antes que temos que esperar que todos esses atores desapareçam para que a história faça sua parte. E, claro, o que realmente aconteceu durante esse período … esse período passou”, disse.

O vice-presidente afirmou também que a democracia é um dos objetivos nacionais permanentes e que o governo quer tornar o Brasil a “democracia mais brilhante do hemisfério Sul”.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG –
 Mourão repete o mesmo discurso feito em 2018, durante a sua despedida do Exército. Na ocasião, o general chamou de “herói” o coronel Carlos Brilhante Ustra, ex-chefe do DOI-CODI do II Exército, um dos principais órgãos da repressão durante a ditadura militar e acusado de inúmeros crimes pela Comissão Nacional da Verdade. Após a solenidade, indagado sobre a menção a Ustra, Mourão disse que ele foi seu comandante, “combateu o terrorismo e a guerrilha, por isso ele é um herói”. Durante esses dois anos, o general pode ter baixado o tom sobre várias questões, mas não sobre o seu amigo “muito próximo”. Sem meias palavras. (Marcelo Copelli)

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