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quarta-feira, janeiro 14, 2009

Apoiadores do prefeito unem-se por Elmar

Tribuna da Bahia Notícias-----------------------
A definição do papel do PMDB na eleição do presidente da Assembleia Legislativa tornou-se mais importante ontem, quando o deputado Elmar Nascimento (PR), em pronunciamento da tribuna, lançou oficialmente sua candidatura, recebendo a adesão do DEM e do PTN, além de apoio de deputados isoladamente. É que o líder do PT, Paulo Rangel, disse que estava vendo unir-se para apoiar Elmar “a mesma composição que se formou em torno de João Henrique em Salvador – o PMDB, DEM, PR e demais partidos da aliança municipal”. Rangel rebatia um argumento do candidato segundo o qual a eleição no Legislativo não representa um confronto entre governo e oposição, tendo afirmado que Elmar assumiu na Casa o papel oposicionista “desde que não foi indicado secretário da Agricultura do governo Wagner”. Para ele, “é bom que ocorra esse alinhamento de forças para que a sociedade baiana veja quem quer o atraso e quem quer a Bahia para a frente”. Segundo o líder do PT, que reafirmou o apoio da bancada à reeleição de Marcelo Nilo (PSDB), se o PMDB participar da articulação “é confronto entre o governo atual e quem quer governar a Bahia no futuro. São os mesmos. Se não não são os mesmos, os métodos são os mesmos, ou muito piores”, completou, para não deixar dúvida quanto ao rumo que o processo pode tomar e do juízo que faz sobre os ainda aliados. Elmar minimizou, dizendo que a eleição é “restrita à Casa”. Na sessão de ontem, em apartes a Elmar, falaram dois peemedebistas. Arthur Maia declarou seu voto pessoal no parlamentar do PR, enquanto o líder Leur Lomanto Junior, embora destacando que o partido é contra o instituto da reeleição e que por isso não votará em Nilo, disse que nenhuma decisão foi tomada ainda. Em resposta, Elmar assumiu o compromisso de, caso chegue ao cargo, patrocinar uma emenda constitucional para acabar a reeleição do presidente da Casa. O discurso de lançamento do deputado Elmar foi na linha das críticas que ele vem fazendo ao presidente Marcelo Nilo, questionando a independência do Legislativo, que estaria a serviço do governo Wagner, e criticando a reeleição. “A reeleição só seria admissível se fosse por consenso, por uma ampla manifestação que não deixasse dúvida. Marcelo não conseguiu o consenso nem na própria base do governo, como mostra a posição do PMDB contra seu nome”. Nilo respondeu às críticas que recebeu de seu adversário afirmando que fez “um Poder Legislativo independente e harmônico” e que, pela “força dos partidos” que o apóiam e “as boas relações com todos os parlamentares”, terá pelo menos 39 dos 63 votos na eleição do próximo dia 1º. “Tenho 18 anos na Casa, todos me respeitam como deputado e a todos respeitei como presidente, fossem do governo ou da oposição”, completou. O atual presidente disse que Elmar “é preparado para o cargo e tem direito de pleiteá-lo”, mas não aceita sua afirmação de que favoreceu o governo com a concessão de urgência para tramitação de todas as matérias encaminhadas pelo Executivo. “A urgência é o plenário que aprova. O que estranho nessa declaração é que o deputado Elmar, quando era da base do governo, votava como líder do PR sempre a favor das solicitações de urgência”. Reiterou que nas suas relações com o governo do Estado e com o Tribunal de Justiça buscou “apenas a harmonia e o entendimento entre os poderes”. Revelando que espera para esta semana o anúncio de apoio das bancadas do PCdoB e do PP – com esta última terá um almoço hoje –, Nilo adiantou que, para fechar com todos os partidos da base, tem ainda “esperança” de atrair o PMDB. “Conversei hoje com Leur, com quem tenho muito boas relações. Mostrei a ele que somos todos da mesma base, e mantenho a esperança porque ainda não vi o ministro Geddel dizer que apoiará Elmar”. (por Luís Augusto Gomes )
Sem consenso, UPB já conta com quatro candidaturas
A disputa pela presidência da União dos Municípios da Bahia (UPB) está cada vez mais embolada. Ontem o prefeito de Capim Grosso, Itamar Rios (DEM) confirmou que também é candidato, seguindo a mesma decisão do seu colega de São Domingos, Izaque Júnior. À tarde, Rios teve um encontro com o secretário estadual de Relações Institucionais, Rui Costa, mas o teor da conversa não foi revelado. Segundo informações de uma fonte ligada ao democrata, ele já teria o apoio de 60 ex-prefeitos, contando inclusive com a articulação da ex-prefeita de Várzea Nova, Íris Gomes. Itamar Rios foi candidato na eleição anterior da UPB, mas não foi até o fim. Caso seja eleito, o democrata, que tem fama de polêmico, promete ir a Brasília para pressionar a redução da alíquota do INSS cobrada das prefeituras dos atuais 32% para os 5% cobrados de outras instituições. “Não sou candidato de Paulo Souto, nem de Geddel e nem de Wagner”, declarou. Já o seu colega de partido, Izaque Júnior, disse que antes de lançar a sua candidatura Itamar lhe comunicou, mas que ele continua como candidato. “Continuo disposto a colaborar, sem rachar a classe”, ponderou. Izaque disse ainda que os prefeitos da sua região (sisaleira) estão fechados com o seu nome. Além destes, dois candidatos, já estão em campanha livre, também os prefeitos de Camaçari, Luiz Caetano (PT), e de Bom Jesus da Lapa, Roberto Maia (PMDB). Teoricamente, Maia seria favorito por pertencer ao partido com o maior número de prefeituras no Estado, sendo 115 ao todo. O peemedebista conta ainda com uma possível composição com o DEM, independente dos nomes que já se lançaram pelo partido. “Já conversamos com a maioria dos prefeitos do DEM e a tendência esmagadora é fazermos uma chapa em composição com o PMDB”, adiantou por telefone o ex-prefeito José Ronaldo de Carvalho, que descansa em um local não revelado após deixar a prefeitura de Feira de Santana no último dia 31 de dezembro. Ex-presidente da UPB e considerado uma das maiores lideranças do interior, Ronaldo recorre à sua experiência para explicar a sua posição. (Por Evandro Matos)
Geddel diz que PMDB não abre mão da presidência da Câmara
O impasse em torno de quem ocupará a cadeira de presidente da Câmara Municipal de Salvador, após renúncia do peemedebista Alfredo Mangueira, tende a se acirrar, afinal a maioria dos partidos já deixou clara a pretensão de emplacar a tão sonhada vaga. Em meio às articulações, o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, tido como o cacique do PMDB baiano, tratou logo de deixar claro que a sua legenda pode até abrir mão da disputa pela Assembleia Legislativa da Bahia, como vem sendo especulado. Contudo, no caso do Legislativo Municipal, avalia que uma nova eleição tem de ocorrer e o PMDB tem mais legitimidade do que os demais partidos para pleitear o cargo, por ser a maior bancada. “A bancada tem seis vereadores e vai pleitear a manutenção da presidência com um nome do PMDB”, assegurou. Quanto a Paulo Magalhães Jr., que é da base aliada do prefeito João Henrique (PMDB) e integrante do DEM, partido que o apoiou no segundo turno das eleições passadas, o ministro afirmou que certamente trata-se de um vereador que no futuro terá direito a reivindicar qualquer outro espaço e poderá contar com o apoio do PMDB. “Mas, não nestas circunstâncias”, enfatizou. Ele também reitera não acreditar em um possível rompimento entre as duas siglas. “Não acredito. É legítimo que, num primeiro momento, todos coloquem suas posições para o debate. Mas no momento oportuno afunila para o consenso. Espero, desse modo, que a harmonia prevaleça e que possa envolver até a oposição. Mas friso que esse é um assunto da competência dos vereadores. Estou apenas aqui emitindo uma opinião como homem público”, ponderou. Entretanto, não é esta a visão que o presidente do DEM em Salvador, Gerson Gabrielli, tem. Segundo ele, o pré-requisito fundamental para que um vereador presida o Legislativo é que integre a base aliada. “E nesse caso, o DEM que possui essa legitimidade, não deve abrir mão de manter o vereador Paulo Magalhães Júnior na presidência da Casa e o PMDB deve compreender que, dentro do espírito democrático, não há porque o partido exigir que o próximo presidente seja necessariamente da agremiação”, destacou Gabrielli. Ele lembrou que Valdenor Cardoso presidiu a Câmara no último período sendo filiado ao PTC e mantendo relações harmônicas com João Henrique. “Além de tudo isso, é de causar estranheza ao DEM que a bancada do PMDB pretenda colocar os interesses políticos acima das imposições jurídicas. É descabido o PMDB reivindicar a presidência sem sequer saber se do ponto de vista jurídico deverá se fazer ou não nova eleição”. Enquanto isso, o PT defende a convocação extraordinária da Casa e para isso entregou ontem um documento ao presidente interino Paulo Magalhães, com a ressalva de que cabe ao plenário a decisão sobre questões em que o regimento é omisso e a ainda anexou o pedido de homologação da renúncia do ex-presidente Alfredo Mangueira. (Por Fernanda Chagas)
AL aprova 4 projetos, incluindo a Lei Orgânica da Polícia Civil
Com a presença de centenas de policiais civis, que lotaram as dependências da Assembléia Legislativa, foi aprovado ontem o polêmico projeto enviado pelo Poder Executivo e que cria a Lei Orgânica da Polícia Civil, que, segundo o relator, deputado estadual Bira Coroa (PT), vem definir um novo modelo institucional para a Polícia Civil da Bahia, transformando-a, de unidade organizacional interna da Secretaria de Segurança Pública (SSP) em órgão em regime especial da administração pública direta. Com isso, explicou ele, fica assegurada “relativa autonomia funcional, administrativa e financeira, com vistas ao fortalecimento e à melhoria na prestação dos serviços de segurança pública”, como já anunciava o governador Jaques Wagner ao Legislativo baiano. O delegado-chefe da corporação, Joselito Bispo, também esteve presente à AL acompanhando o processo de votação. Foram aprovados ainda os seguintes projetos: reestruturação do grupo ocupacional gestão pública; reajuste nos vencimentos do magistério do ensino fundamental e médio; e alteração da Lei 10.848, que cria o Prêmio de Boas Práticas de Trabalho no Serviço Público. As quatro proposições só foram a plenário em função de um acordo de lideranças que garantiu a dispensa de formalidades regimentais, já que nenhuma delas tinha cumprido os prazos exigidos. Pelo entendimento fechado em plenário, somente por volta das 18h30, o reajuste do magistério substituiu outro projeto do Poder Executivo, que recria a Bahiafarma, já que a oposição não aceitou a matéria. Ainda na sessão de ontem, o líder do governo, deputado Waldenor Pereira (PT), apresentou requerimentos de urgência para agilizar a tramitação da recriação da Bahiafarma e a regulamentação da ouvidoria da Defensoria Pública.
Fonte: Tribuna da Bahia

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