Rocardo Brito
Depois de dois anos no Superior Tribunal de Justiça (STJ), ninguém arrisca qual o futuro do processo decorrente da Operação Navalha. São três caminhos. O primeiro é continuar por lá. O segundo é descer, caso a Corte Especial, principal colegiado do STJ, decida na volta do recesso remetê-lo a instâncias inferiores depois que o Tribunal de Contas do Estado do Sergipe (TCE-SE) aposentou compulsoriamente o conselheiro Flávio Conceição Neto. A terceira via seria a ação subir para o Supremo Tribunal Federal (STF), como querem alguns advogados de réus, argumentando que a Corte indevidamente investigou ministros e parlamentares.
Entre os 61 denunciados, apenas Flávio Conceição mantém o processo no STJ. As assembléias legislativas de Alagoas e Maranhão não autorizaram a Corte investigar seus respectivos governadores, Teotônio Vilela (PSDB) e Jackson Lago (PDT). Na prática, essa condição, prevista em lei, congelou o processo contra ambos.
Em setembro passado, porém, o TCE-SE decidiu aposentar Flávio Conceição. A PF acusa-o de receber propina para favorecer a Gautama na época em que ele ocupou a Secretaria da Casa Civil do governo João Alves. Ele, que ainda recorre da aposentadoria na Justiça, nega favorecimento. "O caso vai ficar no STJ porque a aposentadoria de Flávio foi ilegal", afirma o advogado dele, Gilberto Vieira.
Mas o caso pode cair também. Desde 2000, o STJ e o STF têm vários precedentes de processos que desceram por causa da aposentadoria compulsória de investigados, como é o caso de Flávio Conceição. E ainda subir. Advogados de alguns réus contaram ao Correio que já questionaram judicialmente a competência da Corte no caso uma vez que, sustentam como um dos exemplos, o ministro Silas Rondeau teria foro no Supremo, mas foi "investigado pela Corte".
Diante desse impasse jurídico, o processo do STJ, relatado pela ministra Eliana Calmon, não tem previsão de quando a ação será julgada. Comparativamente, o processo do mensalão, em curso no Supremo e com 20 réus a menos, deve ser decidido em 2011 - entra em breve na fase das testemunhas de defesa. No caso da Navalha, nem sequer foram arroladas as testemunhas de acusação.
Fonte: Correio Braziliense (DF)
Certificado Lei geral de proteção de dados
Em destaque
Semana da Cultura Evangélica agita a cidade de Vitória da Conquista
O evento que acontece entre os dias 01 a 09 de novembro com programação variada, também receberá nomes da música gospel nacional, Theo Ru...
Mais visitadas
-
, "Atenção fiscais de partidos e juridico estou recebendo um comunicado de alerta pedindo que faça uma matéria para averiguação de su...
-
Pedido de Impeachment de Deri do Paloma: Um Silêncio que Clama por Justiça Na Câmara de Vereadores de Jeremoabo, um processo vital que dev...
-
. O prefeito Deri do Paloma tem criticado a inelegibilidade dos opositores, mas há suspeitas de fraude nas eleições de 2024 em Jeremoabo. A ...
-
Para ir direto no assunto inicie o vídeo e 1:13 minutos O "calvário" do prefeito Deri do Paloma começa a se desenrolar no Tribu...
-
O governo de Deri do Paloma em Jeremoabo tem se destacado por alegações infundadas e acusações direcionadas à ex-prefeita Anabel, especial...
-
A recente decisão judicial que suspendeu o concurso público em Juazeiro, no Sertão do São Francisco, traz à tona uma série de questões que...
-
Veja que petulância esse áudio de Tistinha. Tomando a liberdade de determinar o que a polícia tem que fazer. Isso é PARA INTIMIDAR nosso p...
-
O texto traz uma denúncia de hostilidade contra a Igreja Católica em Jeremoabo, destacando um episódio específico em que um indivíduo conhec...
-
A luta por justiça e integridade, especialmente em contextos políticos, como o de Jeremoabo, traz à tona a realidade cruel de um sistema q...