De acordo com a Lei N. 683/2024 de 01 de outubro de 2024 o Salário do Prefeito passou para R$ 25.000,00;
Vice -prefeito R$ 12.500,00
Secretário e chefe de Gabinete R$ 10.000,00
Vereador R$ 9.901.92, em 01/25; à partir de inelegível
R$ 10.432,39
Quadiênio 2025/2028
Imoral, vergonhoso… um escárnio o aumento salarial do prefeito de Jeremoabo e vereadores se considerar a pobresa e os próprios salários pagos aos servidores da câmara e dos trabalhadores do município.
O desgoverno de Deri do Paloma em Jeremoabo reflete uma prática alarmante de exploração do povo e perpetuação de um sistema que favorece apenas a elite política e seus aliados. Durante sua gestão, o prefeito favoreceu abertamente sua própria família, utilizando o nepotismo para garantir cargos e benefícios. Na esperança de manter essa rede de privilégios, ele acreditou que seu sobrinho venceria as eleições. Para assegurar ainda mais vantagens, elevou o salário do prefeito para R$ 25.000, enquanto os secretários passaram a receber R$ 10.000 e os vereadores R$ 10.432. Entretanto, a tentativa saiu pela culatra, e o sobrinho acabou derrotado nas urnas.
Com a vitória de Tista de Deda, os benefícios assegurados por meio do nepotismo enfrentam uma ameaça iminente, e os familiares do atual prefeito podem perder essas regalias. No entanto, essa situação escancara uma realidade incômoda: o aumento salarial imoral e exorbitante não é culpa apenas do prefeito, mas também dos vereadores, que aprovaram a medida em benefício próprio. Ao apoiar um reajuste tão desproporcional, os representantes do Legislativo ignoraram o sofrimento do povo de Jeremoabo, que enfrenta uma dura realidade marcada pela falta de serviços públicos de qualidade e pela ausência de oportunidades.
A aprovação desses aumentos deixa evidente a prioridade dos políticos locais: o interesse próprio acima das necessidades da população. Quando deveriam lutar pelo bem-estar dos cidadãos, os vereadores escolheram assegurar seus próprios privilégios. Para o povo, especialmente os mais pobres e carentes, a realidade permanece a mesma: durante o período eleitoral, o eleitor tem valor, mas, depois, é esquecido. O assistencialismo e o clientelismo tomam o lugar do compromisso com políticas públicas verdadeiramente transformadoras, e o cidadão comum é deixado à margem.
Essa exploração é amplificada pela falta de educação e conscientização política. A população de Jeremoabo, em sua maioria, não tem acesso a uma educação de qualidade que a capacite a lutar por seus direitos e a exigir mudanças. Quanto menos instrução e cultura, mais fácil se torna para os "sugadores do dinheiro público" perpetuarem suas práticas corruptas. Isso cria um ciclo de exclusão e exploração, no qual o povo permanece vulnerável aos caprichos de uma elite política que se sustenta no poder à custa do sofrimento alheio.
A escravidão, no sentido formal, pode ter sido abolida, mas a exploração moderna persiste. Ela se manifesta através de políticas que favorecem poucos e ignoram muitos. Jeremoabo merece representantes que priorizem o bem-estar coletivo, que lutem por uma educação de qualidade e oportunidades para todos, e que estejam verdadeiramente comprometidos em acabar com o ciclo de corrupção e clientelismo que aflige o município há tanto tempo