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terça-feira, março 28, 2023

Alckmin diz que não tem nenhuma razão para Brasil ter maior juros do mundo

 

Alckmin diz que não tem nenhuma razão para Brasil ter maior juros do mundo

Por Renato Machado | Folhapress

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Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, aumentou nesta segunda-feira (27) o coro de críticas do governo federal à taxa básica de juros, que foi mantida na semana passada em 13,75% ao ano.
 

Alckmin afirmou que "não há nenhuma razão" que justifique o Brasil ter atualmente "a maior taxa de juros do mundo".
 

Geraldo Alckmin participou na tarde desta segunda-feira (27) da cerimônia de posse do novo presidente do Conselho Nacional do Sesi, o ex-presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Vágner Freitas.
 

O vice-presidente afirmou que o país sempre teve três grandes obstáculos para o seu crescimento, que seria o câmbio, os impostos e a taxa de juros.
 

"Eu sempre ouvi que nós tínhamos três dificuldades: juros, imposto e câmbio. O câmbio agora está bem, o câmbio agora é só estabilidade, não permitir grandes oscilações. O imposto, estamos aí na iminência de termos aí, se Deus quiser, finalmente uma simplificação tributária, que vai dar um impulso na indústria e no emprego", afirmou o vice-presidente.
 

"E o juros vamos trabalhar para baixar, porque não tem nenhuma razão, não tem demanda que justifique ter o maior juros do mundo. E isso dificulta enormemente", completou.
 

Na quarta-feira (22), o Banco Central não cedeu à pressão do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para redução dos juros, mantendo a taxa básica de juros em 13,75%. A decisão provocou críticas de diversos integrantes do governo Lula.
 

Fernando Haddad (Fazenda) disse considerar "muito preocupante" o tom do comunicado do BC.
 

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), foi às redes sociais questionar, de forma retórica, se o presidente da instituição, Roberto Campos Neto, não entendeu o "compromisso" dele com o Brasil. As centrais sindicais também reagiram de forma negativa.
 

O ministro Alexandre Padilha (Secretaria de Relações Institucionais) afirmou que esse patamar é "desproporcional".
 

Padilha ainda disse que tem "certeza absoluta" de que não foi pela falta de apresentação da proposta de novo marco fiscal -adiada para abril- que a autoridade monetária manteve a taxa de juros. Também acrescentou que o governo tem uma base grande o suficiente para aprovar a nova regra fiscal.
 

"O que ouço dos empresários, de economistas, de lideranças políticas do Congresso Nacional, sobretudo empresários [...] o que eu ouço de todos eles é que a situação dos juros no país é desproporcional em relação aos outros países do mundo, a realidade que estamos vivendo", afirmou o ministro.
 

Alckmin também afirmou, em sua breve fala, que o governo Lula está atuando e obtendo resultados na busca por expandir o comércio exterior do Brasil. Citou inicialmente as viagens do mandatário à Argentina e ao Uruguai.
 

O vice-presidente argumentou que grande parte do comércio mundial se dá dentro de uma mesma região. Citou o exemplo dos países da União Europeia, que concentram 60% do comércio dentro do bloco. " Embora o mundo seja globalizado, o comércio é intrarregional", afirmou.
 

O vice-presidente e ministro também lembrou que a viagem aos Estados Unidos resultou na retirada do Brasil da lista antidumping americana referente às chapas de aço carbono. Alckmin também comentou o cancelamento da viagem de Lula à China, afirmando que "adia um pouquinho" mas que será reagendada para "mais à frente".

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