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quarta-feira, janeiro 30, 2019

Flávio Bolsonaro aparece no Congresso e novamente se diz “vítima de perseguição”


Flávio Bolsonaro
Flávio Bolsonaro utiliza em sua defesa o argumento de Lula
Deu em O Tempo(Estadão Conteúdo)
Filho mais velho do presidente da República, Jair Bolsonaro, o deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) voltou a afirmar que é vítima de perseguição em relação às investigações envolvendo seu nome e de seu ex-assessor Fabrício Queiroz, que aparece com movimentação atípica de R$ 1,2 milhão em relatório do Coaf. “É preciso esperar o Supremo se pronunciar. Está todo mundo vendo que eu sou vítima de perseguição”, disse.
Ao ser questionado sobre quando iria ao Ministério Público prestar esclarecimentos, ele não respondeu. “Já falei o que eu tinha de falar, não tenho novidade nenhuma”, acrescentou na manhã desta quarta-feira (dia 30), quando esteve na Câmara dos Deputados para fazer o registro biométrico para o Senado.
NADA A VER – Flávio negou que as investigações envolvendo seu nome atrapalhem a governabilidade do pai e a relação do Executivo com o Legislativo. “Não tem nada a ver com o governo. Por mais que vocês queiram, não tem nada a ver com o governo. Estamos muito bem, obrigado. Estamos todos trabalhando bem, com liberdade”, disse, ao responder se o governo de Bolsonaro já começava com desgaste.
Sobre as eleições para a presidência do Senado, ele afirmou que isso só “deve se resolver no último dia”, mas disse que acredita que todos os candidatos na disputa estão alinhados com o governo, com a aprovação das reformas prioritárias.
EM RECUPERAÇÃO – Em relação à cirurgia a que o presidente foi submetido, ele confirmou que o pai está bem disposto e se recuperando.
“Meu pai está bem se recuperando, o médico está dando informações em tempo real para vocês”, afirmou Flávio Bolsonaro, que toma posse como senador na sexta-feira, 1º de fevereiro.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Lula inventou essa desculpa, agora todo mundo se diz “perseguido político”. O invólucro sempre para Temer, Moreira, Padilha, Renan, Maluf, Cabral, Picciani, Pezão, Palocci e até para Flávio Bolsonaro. É uma carapuça de uso comum. Quanto ao ex-assessor Queiroz, que está desaparecido junto com a família, a última novidade é que pretende depor por escrito, esquecido de que esta faculdade é privativa de autoridades, como o presidente da República. (C.N.)

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