Raul Monteiro
Governador fala sobre saúde
No programa Conversa com o Governador de ontem, Jaques Wagner fala sobre as ações do Estado na área da saúde, entre elas a inauguração do Hospital de Juazeiro. "Um hospital que representa um investimento de aproximadamente R$ 30 milhões: R$ 20 milhões de obras; R$ 10 milhões de equipamentos. Um hospital super moderno, que vai melhorar a qualidade do atendimento não só em Juazeiro, mas em toda a região", garantiu o governador.
O hospital tem 7,3 mil m² de área construída, 134 leitos e várias especialidades que a população de Juazeiro e da região ainda não tinha. A novidade é o acesso ao tratamento de câncer. "Portanto, o povo que eventualmente tenha essa doença, não precisará mais se deslocar para Salvador ou Feira de Santana, dando mais conforto e melhor qualidade de saúde ao povo de Juazeiro e da região", afirmou Wagner.
Ainda de acordo com o governador, o hospital vai significar um aporte de 600 empregos e tornar a região mais atraente para novos investimentos. Além disso, ele garantiu o reforço de novos investimentos com a estrada de ferro que vai ligar Juazeiro ao Porto de Aratu.
"Pela primeira vez no Brasil, orientados pelo Ministério da Saúde, eu e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, estamos inaugurando o primeiro Território Interestadual abrangendo 55 municípios entre Pernambuco e Bahia", declarou o governador. O acordo prevê que alguns serviços serão oferecidos em Juazeiro, outros serviços em Petrolina.
O governador fez um balanço dos investimentos do Estado na saúde. "Nós recebemos do governo anterior uma saúde pública muito depauperada, muito acabada, muito combalida e, só para lhe dar uma ideia, em 2008 nós investimos R$ 1,57 bilhão só na área de saúde. É o maior investimento em saúde feito por qualquer governo da Bahia em apenas um ano", declarou.
Desde o início do ano, já foram entregues 162 ambulâncias para as Diretorias Regionais de Saúde; 119 ambulâncias, 12 UTI Móveis e 12 motos para o Samu 192. Também foram entregues 230 Postos de Saúde da Família, e mais 170 estão sendo construídos para atender à demanda da população baiana. Programas como o Internação Domiciliar; Medicamento em Casa e os mutirões de cirurgias que estão sendo realizados, são outros exemplos das ações do Governo do Estado na área da saúde.
Além disso, outros hospitais estão sendo reformados e construídos em toda a Bahia. "Ao todo são 18 hospitais entre hospitais novos e hospitais em reforma. Juazeiro é um exemplo; o Prado Valadares, em Jequié; reforma de enfermarias do HGE; a reforma do Hospital Batista Caribé, em Salvador, além do Hospital da Criança, em Feira; o Hospital Geral do Estado no Subúrbio de Salvador; o novo Hospital de Santo Antônio de Jesus", enumerou Wagner.
De acordo com o governador, já houve um aumento de 20% na oferta de leitos com a inclusão de mais 1,1 mil novos leitos.
As declarações do governador Jaques Wagner dadas supostamente esta "madrugada" ao Terra Magazine atribuindo ao ministro Geddel Vieira Lima (Integração Nacional) a responsabilidade em romper com o seu governo são o mais fiel retrato do que ele pensa. Ou do que ele diz a seus principais interlocutores.A um grupo deles com que entrevistou-se nos últimos dias, Wagner teria confessado que não vai mover um pedra para que Geddel deixe o governo, onde o PMDB do ministro indicou duas secretarias (Infra-estrutura e Indústria e Comércio), além de outros "penduricalhos" espalhados pela administração. Sua estratégia é evitar, com uma eventual iniciativa pelo rompimento, transformar o ministro "numa vítima", dando a ele justificativa e palanque para voltar-se contra sua administração, condição que poderia, num primeiro momento, catapultá-lo ao posto de principal candidato da oposição. A posição de Wagner se basearia numa premissa com a qual nem todos os seus aliados concordam: ao contrário da imagem que tentaria passar, de capacidade de aglutinação e forte expectativa de poder, o ministro "estaria sozinho, numa situação difícil, com pouquíssima capacidade de agregar apoios partidários".O governador teria se convencido de que a condição de Geddel "é muito pior do que pode parecer", desde que o DEM se articulou com o PSDB para armar o palanque presidencial de José Serra na Bahia lastreado na candidatura do ex-governador Paulo Souto à sucessão estadual de 2010.
Paralelamente, o governo teria sido informado ainda por aliados do ministro, especialmente prefeitos e lideranças do interior, de que, na hipótese de um afastamento qualquer, prefeririam ficar com o governador, isto é, com a máquina administrativa que ele comanda. "Geddel pensou que seria o candidato do DEM, mas a direita não é boba, se articulou primeiro", afirma um dos interlocutores frequentes de Wagner, aparentemente convencido de que o estratagema do governador de "cozinhar Geddel em fogo brando" é o melhor caminho neste momento. O pressuposto dessa tese é um só: Geddel vai inicialmente rugir como um leão para depois, esvaziado de apoios, se debater até perder as forças e…, em seguida, cair no colo do governo. "O governador está mais certo no agir do que nossos eventuais nervosismos", diz outro interlocutor de Wagner. Ele se refere à indignação que toma conta principalmente de deputados do PT frente aos movimentos do ministro, que muitos consideram de "muita provocação". Para ele, o governador é um "zen budista" que saber fazer a hora e aguardar o melhor momento para agir. Sobre as notícias de que, à medida que se movimenta, Geddel melhora nas pesquisas de intenção de voto ao governo, a mesma fonte desdenha de todas. Chega a compará-lo com um conhecido radialista baiano acostumado a crescer nas pesquisas e até liderá-las no início de cada nova campanha que, entretanto, passa toda vez a murchar que nem bexiga a que se nega ar.
Fonte: Tribuna da Bahia
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