“It: a Coisa” é uma obra-prima, que merece destaque em vários sentidos. Por isso, no post da semana passada expliquei que faria uma “Parte 2” sobre o livro, com trechos marcantes que selecionei da obra.
Num mar de mais de 1.100 páginas, selecionei ao menos 25 trechos e torço para que inspirem os que ainda têm dúvidas sobre se devem ou não ler o título.
Vale muito a pena, e algumas passagens mostram a força da narrativa de King:
- “Em Derry, esquecer tragédias e desastres era quase uma arte, como Bill Denbrough descobriria ao longo do tempo”.
- “Havia um palhaço no bueiro. A luz ali não era nada boa, mas era boa o bastante para George Denbrough ter certeza do que estava vendo”.
- “Quando Ben observou que os balões do palhaço estavam voando em sua direção, sentiu a irrealidade tomar conta dele com mais força”.
- “Ele não sabia, mas acreditava que Derry havia mudado e que a morte de seu irmão sinalizara o começo dessa mudança. Qualquer coisa poderia acontecer em Derry agora. Qualquer coisa”.
- “Por um momento, ele sentiu uma esperança louca: talvez fosse realmente um pesadelo. Talvez ele fosse acordar na própria cama, banhado de suor, tremendo… mas vivo”.
- Às vezes, acontecimentos são como dominós. O primeiro derruba o segundo, o segundo derruba o terceiro, e não tem mais volta”.
- “Ele teve um vislumbre intuitivo: estamos sendo levados para alguma coisa. Sendo escolhidos. Nada disso é acidental”.
- “Ninguém deve se meter com o infinito” (citação de “Caminhos perigosos”, no início do segundo interlúdio).
- “Se as rodas do universo forem verdade, então o bem sempre compensa o mal, mas o bem também pode ser terrível”.
- “Mas eu tinha mais medo de que, independente da forma que a Coisa assumisse, ela aparecesse com o rosto destruído pelo câncer do meu pai”.
- “E então, vi que tive companhia durante a noite. Fosse o que fosse, foi até mim à noite, deixou seu talismã… e simplesmente desapareceu”.
- “Preso à minha lâmpada de leitura havia um balcão. Nele havia uma imagem do meu rosto, sem os olhos, com sangue escorrendo das órbitas”.
- ”O povo de Derry vivia com Pennywise em todos os seus disfarces havia anos… e talvez, de alguma forma louca, tivesse até passado a compreendê-lo. A gostar dele, precisar dele”.
- “Usar a intuição é uma coisa difícil para adultos, e é o motivo principal de eu achar que pode ser a coisa certa. Afinal, crianças funcionam baseadas nela 80% do tempo”.
- “De alguma forma, uma parte de nós ainda se lembra… de tudo”.
- “Ele ergueu o olhar e viu Pennywise, o Palhaço, de pé no alto da escada, olhando para ele. Seu rosto estava pintado de branco. Havia buracos vazios onde os olhos deviam estar”.
- “Voltar para a cidade onde você cresceu é como fazer uma postura louca de ioga, colocar o pé na própria boca e de alguma forma engolir a si próprio para que não sobre nada”.
- “É como se um sacrifício monstruoso fosse necessário no final de cada ciclo para acalmar a força terrível que trabalha aqui… para fazer com que a Coisa adormeça por mais um quarto de século”.
- “Estamos todos juntos agora. Ah, Deus, nos ajude. Agora vai começar de verdade. Por favor, Deus, nos ajude”.
- “Pensar nisso era coisa de criança, mas parecia que era disso que essa coisa se alimentava: de coisas de criança”.
- “Algumas coisas precisam ser feitas mesmo quando existe risco”.
- “Talvez valha a pena morrer por eles, se chegar a isso. Não amigos bons nem ruins. Só pessoas com quem você quer e precisa estar. Pessoas que constroem casas no seu coração”.
- “PAREM AGORA ANTES QUE EU MATE VOCÊS TODOS. É UM CONSELHO DO SEU AMIGO, PENNYWISE”.
- “E quando a coisa acorda, ela é a mesma. Mas um terço de nossas vidas se passou”.
- “A Coisa odiava o medo, e a Coisa só podia matar o medo matando-os”.
- “A Coisa sempre se alimentou bem de crianças. Adultos poderiam ser usados sem saber que o foram, e a Coisa já se alimentara de alguns. Mas os medos das crianças eram mais simples e normalmente mais poderosos”.
- “Meu coração está com todos eles, e acho que, mesmo se nos esquecermos uns dos outros, vamos nos lembrar nos sonhos”.
Livro: It a Coisa
Autor: Stephen King
Editora: Suma
Páginas: 1.103
Autor: Stephen King
Editora: Suma
Páginas: 1.103