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quinta-feira, dezembro 02, 2010

Já disse efetivamente, sem Lula não teria havido a invasão do Alemão. Isso não é elogio, pode até ser exibicionismo de fim de governo. E os outros, não são exibicionistas? É preciso, agora, a invasão ADMINISTRATIVA.

Helio Fernandes

Depois de 30 anos (royalties para cabralzinho, que conhece a fundo o assunto, e desses 30 anos, se aproveitou pelo menos de 10 ou 15), qualquer providência num morro-favela será dificílima. Principalmente num enorme território, complexo, tumultuado, ocupado, controlado e dominado como o Alemão. Serão problemas para “séculos”, integração de civis e militares, de preferência civis.

Desde domingo todos dizem pelos mais variados órgãos de comunicação: “Os moradores estão voltando para suas casas, retomando a NORMALIDADE e a ROTINA de antes”. É tudo que eles não querem. O “antes” é o desespero, a “convivência” miserável, o “sequestro” de vontades e necessidades, extorquidas pelos traficantes, em cumplicidade com policiais, executivos, vereadores bilionários, escondidos atrás de parentes e jornalões.

É preciso mudar o alvo do noticiário. Em vez de 300 motos roubadas, investigação: por que ninguém foi punido, como tantos roubos aconteceram? E essas motos foram levadas lá para cima, sem ninguém ver?

E as montanhas de drogas, da cocaína ao crack, passando por outras? Se for apenas para estatísticas, deixem para o IBGE e a Fundação Getúlio Vargas, que fazem muito melhor. Se a intenção for punir, prender, condenar, extirpar, aí todo o apoio possível e imaginável.

Mas o que se chama de NORMALIDADE dos moradores, só pode vir com o que chamo de normalidade ADMINISTRATIVA. Transformar esse morro, (esqueçam o nome de Alemão) em vários bairros, em regiões a serem administradas como Madureira, Leblon, Barra, Campo Grande, Meyer (onde nasci), Ramos, Ipanema, Del Castilho e toda a bela cidade do Rio de Janeiro. Cada um desses NOVOS BAIRROS receberia o nome de uma grande personalidade (morta, a lei sempre burlada e esquecida, não permite nomes de vivos) e ganharia um “invasor”, que cuidaria de cada setor específico.

O que esses morros (não se sabe o número de moradores de cada um, mas no total, passam de 1 milhão e meio) precisam é de administração, é de serviços. Então viria um grupo para criar praças e áreas de diversões. Outro que cuidasse da água, a televisão mostrava as bicas sendo abertas sem sair nada.

Criar ruas confortáveis onde só existiam e, lógico, continuam existindo buracos ou vielas, onde ninguém pode andar. Escolas em quantidade, proporcionais à população, como acontece em todos os lugares. Recolher lixo, construir cinemas, teatros, policiamento em todo lugar, NÃO HOSTIL ou mentirosamente PROTETOR, como cabralzinho diz, “eu fiz nas UPPs”. Ora, são apenas 14, nas menores favelas e em contradição com o que cabralzinho informa pela mídia “amiga”, quase toda.

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Fonte: Tribuna da Imprensa

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