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quinta-feira, dezembro 02, 2010

Brasil teme ataque terrorista durante a Olimpíada, dizem EUA

Folha de S.Paulo

BRASÍLIA - O governo brasileiro demonstrou "grande abertura em áreas como compartilhamento de informações e cooperação com o governo dos Estados Unidos, a ponto de admitir que pode haver a possibilidade de ataques terroristas" durante a Olimpíada de 2016, no Rio.

O documento lido pela reportagem faz parte de um lote de telegramas diplomáticos americanos que estão sendo divulgados pelo site e organização não governamental WikiLeaks. O relato consta de um telegrama confidencial de 24 de dezembro do ano passado preparado pela ministra conselheira Lisa Kubiske, da embaixada dos EUA em Brasília.

No despacho, ela relata a seus superiores as oportunidades comerciais e de aproximação com o Brasil durante eventos esportivos globais, como a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016.

Pelo menos uma diplomata brasileira, Vera Alvarez, chefe da Coordenação Geral de Intercâmbio e Cooperação Esportiva do Itamaraty, é citada falando sobre o risco de terrorismo no país. "[Ela] admite que terroristas podem atingir o Brasil por causa da Olimpíada, uma declaração pouco usual de um governo que oficialmente acredita que não exista terrorismo no Brasil."

Em outro documento divulgado pelo WikiLeaks, integrantes do governo brasileiro teriam admitido de maneira reservada a diplomatas dos EUA que o apagão elétrico de novembro de 2009 pode ter sido causado por "interesses do setor privado" americano com o objetivo de tentar "ganhar mais acesso comercial" ao sistema energético no país.

Site fora do ar

O governo dos EUA pressionou o Amazon, provedor do WikiLeaks, a tirar o site do ar _fato ocorrido ontem por cinco horas. Após serem derrubadas nos EUA, as páginas voltaram ao ar por um provedor europeu.

A pedido de uma corte sueca, a Interpol emitiu alerta com Julian Assange, fundador do site, na lista dos mais procurados. Ele é acusado de estupro, assédio sexual e coerção. Os supostos crimes foram registrados na cidade sueca de Gotemburgo. Ele nega.

Fonte: Agora

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