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domingo, janeiro 31, 2021

Carro que transportava 70 doses de vacina contra a Covid-19 é roubado na Paraíba


Carro que transportava 70 doses de vacina contra a Covid-19 é roubado na Paraíba
Foto: Divulgação / Polícia Militar da Paraíba

Uma enfermeira que transportava 70 doses da vacina de Oxford contra a Covid-19 teve o carro roubado por dois homens armados na manhã deste domingo (31), em Campina Grande, no Agreste da Paraíba, conforme informações do portal G1.

 

De acordo com a PM, a mulher foi abordada pelos suspeitos ao deixar o Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, por volta das 8h, após a imunização dos trabalhadores de saúde da unidade hospitalar. A vítima foi deixada no local. As doses que estavam no veículo teriam sobrado e seriam levadas de volta, dentro de um freezer portátil, para a sede da Secretaria Municipal de Saúde de Campina Grande.

 

Já por volta das 11h30, a polícia recebeu a informação de que o carro roubado teria sido abandonado no município de Puxinanã, também no Agreste do estado. Quando os policiais chegaram ao local, viram que as vacinas estavam na parte de trás do veículo.

 

Ainda segundo a Polícia, nenhuma vacina foi roubada. No entanto, a vítima teve pertences pessoais como celular, bolsa e notebook levados.

 

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde, por meio de sua assessoria de comunicação, disse que a enfermeira atua como gerente de atenção básica do município e é integrante do Comitê Municipal de Imunização. Por isso, ela tem a autorização para transportar e manusear as vacinas.

 

Ainda de acordo com a nota, “a equipe da secretaria avaliou o acondicionamento das vacinas, que estavam na temperatura certa e foram recuperadas”. A Secretaria informou ainda que registrou um boletim de ocorrência na Central de Polícia Civil, que vai investigar o caso e que também vai apurar internamente as circunstâncias do roubo.

 

Até 14h40 deste domingo nenhum dos suspeitos foi identificado ou detido.

Bahia Notícias

Contágio por dois tipos de coronavírus pode criar um terceiro, dizem pesquisadores


Contágio por dois tipos de coronavírus pode criar um terceiro, dizem pesquisadores
Foto: Reprodução / CNN Brasil

Segundo cientistas do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro, a infecção por dois tipos diferentes de coronavírus pode gerar um terceiro tipo da doença no corpo. Isso porque a junção de ambos os vírus que atuam no organismo pode dar origem a um tipo mais forte. As informações são da CNN Brasil.

 

Na pesquisa, que analisou amostras de 92 infectados no Rio Grande do Sul, os cientistas identificaram os dois primeiros casos de infecções simultâneas. Apesar disso, os pesquisadores ainda não encontraram mutações resistentes aos anticorpos conhecidos; ou seja, o efeito das vacinas continuam eficazes nessas situações.

 

“Se nós tomarmos as medidas adequadas de contenção, conseguiremos evitar também coinfecções”, afirmou o virologista Fernando Spilki.

 

Até o momento, as pesquisas não descobriram nenhuma variação do coronavírus que seja resistente às vacinas produzidas.

Bahia Notícias

Procurador-geral Aras prorroga Lava-Jato do Rio por apenas mais dois meses


Aras designou uma comissão provisória para proceder à transição

Chico Otavio
O Globo

Em portaria publicada nesta sexta-feira, dia 29, o procurador-geral da República, Augusto Aras, decidiu prorrogar, até 31 de março, a força-tarefa constituída no Ministério Público Federal do Rio (MPF) para atuar nas investigações da operação Lava Jato no estado.

Serão mais dois meses de trabalho para a equipe de 11 procuradores da República, coordenados por Eduardo El Hage, até a criação, prevista para abril, do primeiro Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado no MPF (Gaeco federal) no estado.

SUBSTITUIÇÃO – Com mandado de dois anos, o Gaeco deverá substituir a força-tarefa no Rio. Já existem Gaecos federais em Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pará e Amazonas. O objetivo, segundo a Procuradoria-Geral da República, é de auxiliar os procuradores naturais de primeiro, segundo ou terceiro graus (inclusive os de competência originária) no combate à criminalidade organizada em âmbito nacional, pela realização de investigações criminais em conjunto com a polícia judiciária ou por meio de procedimento próprios.

Por entender que as investigações em andamento, principalmente as derivadas da Operação Tris In Iden, que levou o Superior Tribunal de Justiça (STJ) a afastar o ex-governador Wilson Witzel, não podem parar, a força-tarefa fluminense planeja se converter no futuro Gaeco. Como o número e os nomes dos integrantes serão definidos pelo colegiado de integrantes do MPF-RJ, com abertura de inscrição para os interessados, Eduardo El Hage, já anunciou entre os colegas que vai se candidatar ao mesmo cargo.

TRABALHO REMOTO – Porém, quando a força-tarefa se converter de vez em Gaeco, os procuradores que a integram atualmente e não são da capital terão que voltar para suas origens e trabalhar de forma remota. Com essa obrigatoriedade, que já ocorreu com a força-tarefa do Paraná, os colegas fora do Rio de Janeiro ou em cidades do interior podem não vão querer continuar a investigar na Lava Jato sem ter nenhum tipo de vantagem.

Com quatro anos e meio de atuação, a força-tarefa foi responsável pelas prisões de um ex-presidente da República (Michel Temer), um governador (Luiz Fernando Pezão), e um ex-governador (Sérgio Cabral), além do afastamento de um governador (Wilson Witzel), entre dezenas de políticos, empresários, agentes públicos e outras pessoas envolvidas em esquemas de corrupção.

Na atual composição, cinco estão lotados em cidade do interior e da Baixada Fluminense (Campos dos Goytacazes, Nova Friburgo, Volta Redonda, Angra dos Reis e São João do Meriti), e três em outros estados (São Paulo, Pará e Paraíba).

COMISSÃO PROVISÓRIA – Também em portaria publicada nesta sexta, Augusto Aras designou uma comissão provisória do Gaeco federal no Rio de Janeiro, com o objetivo de proceder à transição do modelo atual de atuação da Lava Jato no Rio com a admissão gradual das atividades de apoio até a sua instalação definitiva. Os membros do Gaeco terão mandato de dois anos, prorrogáveis.

Com a conversão da força-tarefa no futuro grupo, a equipe espera recuperar a motivação perdida com alguns problemas enfrentados nos últimos meses, entre os quais uma decisão recente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que avocou para si uma investigação que corria na Justiça Federal do Rio sobre o suposto envolvimento do advogado criminalista Nythalmar Dias Ferreira em tráfico de influência e exploração de prestígio na Lava Jato Rio.

O deslocamento do caso para Brasília ocorreu porque o presidente do STJ, ministro Humberto Martins, acolheu uma reclamação interposta pela defesa de Nythalmar. Ela pediu a transferência após alegarem que, entre as pessoas envolvidas no caso, havia dois procuradores regionais da República, cujo foro é o STJ.

Precisa-se de uma vacina contra privilégios e que elimine o estilo irracional de Bolsonaro


Charge do Duke (dukechargista.com.br)

Roberto DaMatta
O Globo

Considere uma fotografia. Nela você vê meninos, jovens e idosos, homens e mulheres. Todos olham para a câmera sorrindo, e logo você acha que se trata de uma família. Mas só há um modo de confirmar suas intuições, porque, se a foto exibe contundentemente os indivíduos, ela não mostra o mais importante: as suas relações.

Uma visão mais precisa do quadro só pode ocorrer quando você, realizando um trabalho parecido com o dos jornalistas, antropólogos e policiais, indagar quem é quem e — nessa indagação — descobrir a teia invisível que liga esses indivíduos entre si. Quando os elos são revelados, os indivíduos ganham existência — são parte de um enredo.

QUEM SOMOS – Aquela bela mulher é a mãe dos meninos; o sujeito engravatado é seu ciumento marido; aquele velho sorridente é o avô; aquela pessoa no fundo é a empregada…

Todos nós aprendemos a ser quem somos por meio de relações centradas no nosso grupo doméstico. Foi por meio de um código administrado pelos nossos pais — os “donos na casa” — que aprendemos uma língua e o mundo. Esse código só é questionado nas crises, pois o sistema da casa é tido como natural. Ele é hierárquico e sustentado pelos axiomas morais de direitos e deveres (o “pode” ou “não pode”) não escritos.

Descobrimos a individualidade na “rua” quando “levamos pau” na escola, brigamos, xingamos e, sobretudo, namoramos, experimentando uma sexualidade vedada no lar. O mundo da “rua” nos revela um outro lado. Nele, não somos exclusivos, porque suas regras são impessoais e, por isso, sempre surgem contra nós, porque nos obrigam a existir como anônimos e — eis o absurdo! — como iguais: desconhecidos e comuns.

ESQUIZOFRENIA – Contra elas, usamos as teias invisíveis da casa. O resultado é uma óbvia esquizofrenia (semente de corrupção, nepotismo e despotismo); e uma ambiguidade que cobra seu alto preço contrariando os valores democráticos da vida pública.

Somos “pessoas” em casa e “indivíduos” na rua. Como pessoas, temos os privilégios dos nobres; como indivíduos, somos cidadãos sujeitos da lei. Como ficar vacinado contra o uso dos elos pessoais na rua afirmando que, mais do que pedestres, somos netos de um desembargador ou filhos do presidente?

Se somos “alguém”, como é que os outros não sabem quem realmente somos? O “você sabe com quem está falando?” é um grito a favor de privilégios em situações igualitárias.

DESIGUALDADE ETERNA – No Brasil, os regimes mudam, mas o “você sabe com quem está falando?” permanece cada vez mais atual. Ele vitaliza na medida em que a demanda de igualdade (que exige coerência) parece aumentar.

Mas há uma grande resistência. O melhor exemplo é o estilo intolerante, incoerente e grosseiro de um presidente que canibalizou pessoal e familisticamente um cargo que pertence ao povo brasileiro. E, por meio dele, bloqueia questionamentos baseados na premissa democrática da igualdade.

A razão do estilo áspero, irracional e agressivo de Bolsonaro é um equivalente do “você sabe com quem está falando?”, revelador de uma alergia à liberdade de imprensa — esse aval da democracia.

ELE E TRUMP – Como um anti-igualitário, Bolsonaro se assemelha a Trump, mas há uma notável diferença. Lá, eles instituíram a igualdade republicana até agora contínua nos seus valores; aqui, a igualdade republicana sofreu descontinuidades, e ela é formalmente válida ao lado de muitos mecanismos que sublinham os privilégios — as leis privativas de certos cargos e segmentos.

Escolhendo não escolher entre a casa e a rua, inventamos um estilo de vida minado por contradições, que eram harmonizadas por uma abusiva condescendência. Um preguiçoso “deixa pra lá” que os meios de comunicação hoje denunciam por meio de uma implacável transparência. Nela, vemos a permanente ambiguidade do sistema.

Para quem está faz tempo na estrada, parece claro que vivemos reinventando a democracia, somente para sentir saudade do autoritarismo. Amamos as regras universais no papel e para os outros, mas as odiamos na prática, quando descobrimos que a elas estamos sujeitos.

NEGACIONISMO –  A pandemia é ainda mais trágica porque não tem viés político. Exceto pela gigantesca ausência de liderança adequada e humana, uma ausência resultante de um irracional negacionismo. Mas o fato concreto é que o vírus desorganiza hierarquias e obriga a neutralizar a nossa habitual desumanidade. Ela estampa o dilema da ambiguidade relativa que mantém privilégios, mas, simultaneamente, apresenta a cura.

Iniciamos a vacinação dentro de um campo politizado precisamente pela velha enfermidade de um “você sabe com quem está falando?” — o famoso “quem é que manda?!” — que prolonga a doença e a morte. E assim será até nos convencermos de que a cura dos privilégios chega com a vacina da democracia — essa forma de organização coletiva simples e frágil que, como os bons remédios, requer uma enorme paciência, um exigente bom-caratismo e um persistente bom senso.

Vacinação é principal item para investidores externos, segundo o banco suíço UBS


ENQUANTO A VACINA NÃO CHEGA - Jornal da Economia

Charge do Cazo (Arquivo Google)

Rosana Hessel
Correio Braziliense

A expectativa de sucesso da vacinação contra a pandemia de covid-19 é o principal fator do otimismo de investidores globais quando avaliam a economia regional, conforme pesquisa divulgada nesta quarta-feira (27/01) pelo UBS sobre o sentimento do investidor.

E, nesse cenário, os brasileiros estão entre os mais otimistas, apesar de o processo de vacinação estar atrasado. A maioria dos entrevistados pelo banco suíço, 60%, tem uma perspectiva econômica positiva nos próximos 12 meses. Esse dado ficou acima da taxa de 55% computada três meses antes, segundo o banco suíço.

MAIOR PREOCUPAÇÃO – No Brasil, o percentual ficou mais elevado, passando de 69% para 76%, na mesma base de comparação. O processo de vacinação representou 80% desse otimismo entre os brasileiros. A vacina também é a maior preocupação dos entrevistados, correspondendo a 75% das respostas.

O estudo aponta que 63% dos investidores internacionais não acreditam que a vida voltará a normal nos próximos seis meses. Desses entrevistados, apenas 48% estão otimistas com a economia. Entre os 37% dos investidores que esperam que a economia volte ao normal nos próximos seis meses, o otimismo é muito maior, de 80%.

O banco suíço ainda identificou que a preferência de 80% dos investidores é procurar por empresas que investem em inovações tecnológicas e 75% focam em investimentos sustentáveis, uma tendência mundial que deverá ganhar força com o novo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.

VACINA E ELEIÇÃO – Globalmente, os investidores esperam que o mercado se beneficie de progresso nas vacinas covid-19 e o impacto potencial dos resultados eleitorais dos EUA (62%). Entre os proprietários de empresas, 72% estão confiantes em seus próprios negócios nos próximos 12 meses.

Para realizar a pesquisa, o UBS entrevistou a 4 mil investidores com pelo menos US$ 1 milhão em ativos ou empresários com empresas com faturamento anual de US$ 1 milhão. No Brasil, participaram da enquete 150 investidores e 50 empresários no Brasil com, pelo menos, US$ 1 milhão em ativos investidos ou US$ 1 milhão em receita anual de 29 de dezembro de 2020 a 11 de janeiro de 2021.

Lava-jato quer destinar mais de R$ 550 milhões para aumentar a compra de vacinas

 Publicado em 31 de janeiro de 2021 por Tribuna da Internet

Segundo a Procuradoria, há a expectativa de que o montante aumente

Pepita Ortega e Fausto Macedo
Estadão

A Procuradoria da República no Rio de Janeiro expediu ofícios à Advocacia Geral da União, à Procuradoria Geral do Estado, à Procuradoria Geral da República e ao Supremo Tribunal Federal para verificar se há interesse no levantamento antecipado de mais de R$ 550 milhões recuperados pela Operação Lava Jato no Estado, para destinação à compra de vacinas contra a covid-19. A força-tarefa também encaminhou documento ao juiz Marcelo Bretas, titular da investigação na 7ª Vara Federal Criminal do Rio.

Os processos decorrentes Lava Jato fluminense mantêm custodiado, em contas judiciais vinculadas ao Juízo da 7ª Vara Federal Criminal, o valor total de R$ 552.574.264,16. Segundo a Procuradoria, há a expectativa de que o montante “aumente substancialmente” nas próximas semanas, em virtude de cumprimento de outras obrigações firmadas em acordos de colaboração premiada e de leniência.

LEVANTAMENTO ANTECIPADO – “Consultamos a União se há interesse em realizar o levantamento antecipado dos valores custodiados em contas judiciais, com a finalidade específica de aquisição de vacinas para a imunização da covid-19, o que se justificaria dada a situação de emergência na saúde pública e a urgente necessidade de imunização da população”, explica o ofício assinado pelos membros da força-tarefa.

Caso haja interesse, a força-tarefa da Lava Jato vai requerer imediatamente a transferência dos valores às contas indicadas pelos representantes governamentais. Os procuradores ressaltam que será “vedada a realização de cerimônia ou solenidade para recebimento dos valores, dada a situação emergencial sanitária, bem como em respeito às vítimas da covid-19 e seus familiares, além do respeito ao princípio da impessoalidade, que rege os atos administrativos”.

“Houve e há uma chance de ruptura institucional”, diz Maia sobre avanço do governo federal na Câmara


Maia encerra gestão de quatro anos e meio à frente da Câmara

Ranier Bragon e Danielle Brant
Folha

Sob ameaça de sofrer a primeira derrota para o centrão desde que sucedeu Eduardo Cunha (2015-2016) na presidência da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) mudou o discurso no final de sua gestão e, agora, fala que houve e há risco de retrocesso democrático no país.

“Houve e há uma chance de ruptura institucional. A eleição da Câmara é um divisor de águas nesse assunto. Acho que o presidente da Câmara precisa ser alguém que não seja dependente do governo e que não deva sua eleição ao presidente da República. Com isso, o presidente [Jair Bolsonaro] se sentirá forte o suficiente para ampliar o conflito com as instituições democráticas, o Congresso e o Supremo Tribunal Federal”, disse Maia à Folha na manhã do último dia 22, na ampla sala da residência oficial da presidência da Câmara, às margens do lago Paranoá, em Brasília.

FATOR DE ESTABILIDADE – Maia encerra nesta segunda-feira, dia 1º, quatro anos, seis meses e 19 dias de comando —um mandato-tampão e dois completos— consecutivo, o que o tornou o mais longevo presidente da Câmara de forma ininterrupta desde Ranieri Mazzilli (1958-1965). Em quase todo esse período, Maia atuou como fator de estabilidade e apoio aos presidentes da República.

Foi essencial para que Michel Temer (2016-2018), do MDB, resistisse no cargo durante o escândalo da JBS, em 2017, ocasião em que o presidente foi acusado, entre outras coisas, de compactuar com a compra do silêncio de Cunha, já na cadeia àquela altura. Temer escapou de ser afastado por duas vezes graças ao plenário da Câmara, que não reuniu os 342 votos necessários para aceitação de denúncia criminal contra ele.

“AGENDA DE COSTUMES”–  Já sob Jair Bolsonaro (sem partido), Maia conteve o andamento da chamada “agenda de costumes” defendida pelos aliados do presidente, distribuiu uma profusão de notas de repúdio contra assanhos antidemocráticos do mandatário, mas capitaneou ações na área econômica que agradaram ao mercado, como a reforma da Previdência, ou deram impulso à popularidade do presidente, como o auxílio emergencial de R$ 600 durante a pandemia.

Em todos esses momentos, ele não manifestou risco de real abalo à democracia, tanto é que repousa em sua gaveta cerca de 60 pedidos de impeachment contra Bolsonaro sem que Maia tenha se manifestado sobre qualquer um deles.

Em meados do ano passado, por exemplo, quando o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) afirmou que não era questão de “se”, mas de “quando” haveria a ruptura, quando bolsonaristas fantasiados ao estilo de grupos supremacistas soltaram fogos de artifício em direção ao STF e quando o próprio presidente insuflou uma manifestação golpista em frente ao QG do Exército, Maia divulgou nota dizendo que não via ameaça de ruptura institucional nem apoio nas Forças Armadas para aventuras antidemocráticas.

MUDANÇA DE TOM – Semanas depois, citou pesquisa do Datafolha mostrando ser de 75% o apoio da população à democracia para dizer que “o brasileiro não permitirá um retrocesso institucional”.A mudança de tom de Maia tem a ver com o risco de que seu candidato, Baleia Rossi (MDB-SP), seja derrotado por Arthur Lira (PP-AL), que pouco a pouco assumiu a liderança do centrão após o afastamento, cassação e prisão de Cunha, então comandante do grupo. Lira é apoiado por Bolsonaro.

Parte da dificuldade encontrada por Maia hoje para viabilizar Baleia como seu sucessor se deve ao que adversários tacham de autoritarismo no comando da Câmara, em especial durante a pandemia de Covid-19.

Maia acertou com líderes partidários que apenas matérias consensuais seriam colocadas em votação. No entanto, segundo adversários, isso não aconteceu. Maia teria começado a acordar os projetos apenas com seus aliados e escanteado líderes partidários do centrão, em especial após a decisão do bloco de se unir a Bolsonaro.

REELEIÇÃO – O desgaste aumentou com a suspeita de que Maia tentava nos bastidores viabilizar mais uma reeleição enquanto sinalizava a seis nomes próximos que poderia apoiá-los. Ao ver sua tentativa barrada pelo Supremo, demorou para indicar um candidato, provocando uma indisposição, por exemplo, com o vice-presidente, Marcos Pereira (Republicanos-SP), com o deputado Marcelo Ramos (PL-AM) e até com colegas de partido, como Elmar Nascimento (DEM-BA).

Hoje com 50 anos, Maia começou a carreira política sob a influência do pai, Cesar Maia, ex-prefeito do Rio de Janeiro e hoje vereador na cidade. Na Câmara dos Deputados desde 1999, atuou ao lado de ACM Neto (BA) e de outros no processo de renovação do DEM —que até 2007 se chamava PFL—, tendo exercido a presidência nacional do partido de 2007 a 2011.

Sua única tentativa de eleição fora da Câmara acabou em um grande fiasco. Foi candidato a prefeito do Rio em 2012, tendo como vice Clarissa Garotinho (então no PR, hoje deputada federal pelo PROS), mas a chapa obteve apenas 2,94% dos votos válidos.O início da ascensão de Maia na Câmara começou em 2015, quando apoiou a vitória de Cunha, que derrotou o candidato do governo Dilma Rousseff à presidência da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT).

AFASTAMENTO – A partir dali, ganhou do emedebista o comando da comissão que analisou a reforma política e, no plenário, a relatoria dela. Ele se afastou de Cunha após o impeachment de Dilma, quando o então presidente da Câmara não o indiciou para a liderança do governo na Casa, colocando no lugar André Moura (PSC-SE).

Com o afastamento de Cunha do cargo por ordem do STF, Maia conseguiu obter o apoio da esquerda e derrotar o candidato que o centrão e Cunha buscavam emplacar, Rogério Rosso (PSD-DF).

Ao assumir, afirma que recebeu a visita, entre outros, de Arthur Lira, que lhe procuraram em nome de Cunha e tentavam fazer com que ele adiasse a votação do processo de cassação do emedebista. Ele manteve a data, e Cunha foi cassado. Lira não quis se manifestar sobre esse episódio.

TERCEIRO MANDATO – No início de 2017, e novamente com o apoio da esquerda, derrotou mais uma vez o centrão, dessa vez Jovair Arantes (PTB-GO). Em 2019, chegou ao terceiro mandato consecutivo, aí com o apoio do grupo, que inicialmente tentou viabilizar Lira, mas acabou desistindo.

A ruptura com o centrão se deu paralelamente à elevação de seus embates com Bolsonaro. Quando Maia virou adversário aberto e um dos principais alvos do bolsonarismo, o centrão viu a chance de se aproximar do presidente e lhe dar a base de sustentação que ele nunca teve no Congresso.

Nos quatro anos e meio da gestão Maia, a Câmara colocou em andamento uma forte agenda pró-mercado. Além da Previdência, foram aprovadas a emenda constitucional de congelamento dos gastos federais, a reforma trabalhista, a alteração das regras de exploração do pré-sal, a liberação das empresas para terceirizar atividades-fim, entre outras.

ERROS – Maia diz que, nesse período, seus maiores erros foram não ter avançado na reforma tributária e ter aceitado que o governo levasse a chamada PEC Emergencial, pacote de medidas de corte e controle das despesas públicas, para o Senado, que não a votou.

Sobre o que considera positivo, afirma que recuperou a imagem da Câmara e deu início a uma agenda de modernização do Estado, além da aprovação da proposta que deu a guarida orçamentária para o combate à pandemia do coronavírus e da que renovou o Fundeb, o principal fundo de financiamento da educação básica no país.

CONTRAPOSIÇÃO – Maia integra o grupo político de centro-direita que tentará se contrapor a Bolsonaro em 2022 e que tem como cotados para a disputa presidencial, por ora, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e o apresentador da TV Globo Luciano Huck (sem partido).

Sobre as críticas de que deveria ter dado aval à deflagração do impeachment de Bolsonaro, Maia afirma que fazer isso durante a pandemia atrapalharia o combate ao vírus, além de poder fortalecer o presidente. Em sua visão, não há ainda força suficiente nas ruas e no Congresso para destituir Bolsonaro. “Hoje tenho a clareza de que, do ponto de vista da prioridade, eu não errei.”

AS EVIDÊNCIAS PROVAM OS FATOS PERTINENTES A QUALQUER SUPOSIÇÃO!!!

Por Marcelo do Sindicato

Acompanhando às meterias publicadas no decorrer desta semana neste blog que, no meu ponto de vista ótico as mesma servem de fortes denúncias, não me restam mais dúvidas de que, o governo Deri infelicita o nosso município, desgraça a cada dia o nosso povo com a fisionomia de quem quer protegê-lo, avança demasiadamente na corrupção sem nenhum respeito aos princípios constitucionais e, muito menos aos princípios infraconstitucionais que estão abaixo de nossa Constituição Federal.
Parabenizo este blog pela sua imparcialidade de todos esses anos de sua existência, pelo o seu posicionamento contrário a qualquer ato pervertido e que, contrária a ordem pública e, tudo aquilo que está vedado em lei.
Para muitos dos que compõe este desgoverno, uma crítica construtiva é uma grave ofensa pessoal, ou até mesmo um decreto de inimizades.
Dessa pessoas não se deve ter ressentimentos ou mesmo mágoas.
Com toda sinceridade, dessas pessoas se deve ter pena.
Ninguém pode cobrar coerência de incoerentes, muito menos caráter dos sem caráter.
Por esta razão é que, no passado renunciei a este grupo político que hoje é situação em nosso município.
Quando se renúncia a algumas certezas que não estão em perfeita sintonia com o sentimento popular, por mais arreigadas que sejam as convicções, a renúncia ganha outro nome: ‘’HUMILDADE’’. A humanidade de reconhecer os próprios erros e mudar em benefício do interesse comum de um povo é o tipo de renúncia que, só engrandece aqueles que a toma para si.
Quando se renúncia aos interesses pessoais, a renúncia tem outro nome: Ética.
Erigir a impessoalidade como forma de ação, combatendo a toda a sorte de tentações subterrâneas, significa combater o apadrinhamento e o privilégio.
Mais a outro tipo de renúncia que não engrandece, apequena; não eleva, rebaixa; não produz, reduz.
Não se renúncia à própria história, porque significa renunciar a própria coerência.
Não se renúncia a ética, porque significa renunciar aos próprios valores.
Não se renúncia a moralidade, porque isso significa renunciar ao justo e ao correto.
Não se renuncia aos ideais de toda uma vida, porque significaria renunciar a si mesmo.
Mesmo como cidadão comum que sou, jamais renunciarei os mais elevados princípios da vida política, porque significa renunciar ao próprio povo.
Renunciar a esses valores tão sagrados significaria transformar-me em algo que lutei a vida inteira para não ser, mesmo tendo ciência de que não sou e nunca serei perfeito mais, sonho sempre em viver em busca da perfeição para no mínimo errar menos na vida.

Nota da redação deste Blog - Prezado Marcelo, inicio esse meu comentário citando " O jornalismo é o exercício diário da inteligência e a prática cotidiana do caráter.” Cláudio Abramo."
Quero dizer que não crítico Deri do Paloma como pessoa, apenas sua gestão,
Já fui seu eleitor por década , mas isso não quer dizer que sua administração seja perfeita.
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Há dias atrás li um artigo intitulado: Um bom prefeito e suas Responsabilidades.

O bom prefeito é aquele que está a serviço do município, conhece as necessidades da comunidade e resolve seus problemas. Não só administra com dedicação e seriedade, mas também presta contas de seu trabalho.

Espera-se dele fidelidade ao seu povo, expressa no cumprimento de um programa de governo previamente elaborado, capacidade administrativa, liderança política, bom conhecimento dos assuntos da cidade, equilíbrio no enfrentamento de crises, postura de diálogo aliada à capacidade de decisão no tempo oportuno, paciência e disponibilidade para ouvir a população e seus legítimos representantes, tolerância quanto à diversidade de estilo das pessoas com quem trabalha disponibilidade para ter presença contínua no município, hábito de trabalhar com planejamento e em equipe e coragem de dizer não, quando necessário.

Por último, o bom prefeito deve ter as qualidades necessárias para uma vida política sadia e honesta, com transparência nas atividades públicas, separação completa entre os recursos públicos e os interesses da família, dos amigos, de empresas e do partido. Por fim, pede-se a um bom prefeito que seja competente na arrecadação de recursos para dar conta das demandas populares." (Paulo Corrêa - https://www.jcnet.com.br/).

Existe um ditado popular que diz: " Para bom entendedormeia palavra basta", esse seu artigo resume-se em denunciar que estamos diante de um prefeito " mal informado, mal assessorado e mal intencionado com fortes evidências da malversação do dinheiro público".

Seria de bom alvitre que o prefeito esquecesse de culpar as gestões passadas por sua ineficiência e  começasse a trabalhar, principalmente entendendo que a água é a fonte de vida de todos os seres vivos; o povo da zona rural está sem essa fonte de vida.

“O chefe do executivo municipal , esta rodeado de assessores que não pensam no bem do município, pois, não contribuem com nada.

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