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quinta-feira, fevereiro 06, 2025

Presidente do PSDB é alvo de buscas da PF por desvios na Saúde em Goiás

 Foto: Edilson Rodrigues/Arquivo/Agência Senado

Marconi Perillo06 de fevereiro de 2025 | 11:38

Presidente do PSDB é alvo de buscas da PF por desvios na Saúde em Goiás

brasil

O ex-governador de Goiás e atual presidente do PSDB, Marconi Perillo, é o principal alvo da Operação Panaceia, deflagrada pela Polícia Federal nesta quinta-feira, 6, para aprofundar uma investigação sobre desvios de recursos da Saúde. Policiais federais fizeram buscas na casa dele.

A reportagem pediu manifestação do ex-governador e do partido.

Foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão – dez em Goiânia e um em Brasília. A 11.ª Vara Federal do Distrito Federal também determinou o sequestro de mais de R$ 28 milhões dos investigados.

A Polícia Federal e a Controladoria Geral da União (CGU) afirmam ter encontrado indícios de desvios no governo estadual entre 2012 e 2018. As irregularidades envolvem a gestão de dois hospitais estaduais referência em atendimentos de urgência e emergência.

O inquérito foi aberto a partir de uma denúncia anônima. Segundo a investigação, os supostos desvios eram operados por uma organização social contratada para a gestão dos hospitais. Essa OS subcontratou empresas ligadas a políticos e a seus próprios administradores. Com isso, parte do dinheiro público retornou ao grupo investigado, aponta a PF.

A organização social recebeu mais de R$ 900 milhões em recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) por meio de contratos com o Estado de Goiás.

Os contratos de terceirização de serviços tinham objetos genéricos – alguns semelhantes -, sem definição de quantitativos e especificações das atividades, o que segundo a CGU tornou impossível a fiscalização da execução dos serviços. Os investigadores analisaram notas fiscais e documentos extraídos do sistema de prestação de contas do governo.

Os crimes investigados são peculato, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro. As penas em caso de condenação podem ultrapassar 40 anos.

Rayssa Motta/Estadão ConteúdoPoliticaLivre

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