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segunda-feira, julho 01, 2024

ATENÇÃO e PERCEPÇÃO

 

                                          Foto Divulgação - Incrível.club

A atenção é uma resposta a um fato percebido, consequentemente, interfere na percepção daquilo que se fez presente ao observador, logo estabelecendo um vínculo com a memória, seja para armazenar novas informações, ou ainda, para reviver fatos antigos. É por este entendimento que se diz que velhos amigos não precisam viverem de mãos dadas, basta a atenção percebida que há entre ambos, sem existência de possível ganho pessoal, para saberem que a amizade continua a mesma, contudo, tal procedimento pode ter desfecho adverso, quando se percebe que a ausência de “atenção não percebida” é fruto do descaso ou dá consciência de disponibilidade do outro a qualquer tempo, menosprezando a capacidade de inteligência desse outro; o seu poder de mudança e tomada de novas decisões, ao perceber que navega em águas turbulentas e não confiáveis. Qualquer caminhada que não possa ser realizada por um só indivíduo, exige que esteja sempre presente a “atenção e a percepção”, sob pena de partir com muitos e terminar sozinho, porventura consiga chegar ao final da caminhada, pois se queira ou não, toda estrada possui bifurcações que levam a outros caminhos e são por esses desvios que muitos se vão, sem que aquele que necessita da companhia desses, aperceba-se de que está prestes a caminhar com poucos ao seu lado, já que a sua desatenção e descaso com aqueles que o acompanhavam, os conduziu a outros caminhos, levando-os a se afastarem silenciosamente por se sentirem sozinhos, mesmo que estando presente entre muitos, com os quais, perdeu-se a afinidade e a percepção de companheirismo, já que passou a perceber haver apenas interesse naquilo que o outro podia produzir a benefício daquele que ora os ignorava. Por esta e outras razões é que a atenção se aprimora no fato e ou objeto focado, contribuindo para melhor análise da coisa observada, considerando a influência cognitiva que leva a melhorar o desempenho, ao tempo em que permite que os conteúdos em questão sejam processados com maior clareza e real consciência do fato gerador.  

Valho-me aqui da analogia para trazer esta abordagem para a política local, onde claramente se pode destacar que: pelo menos 95% do grupo que fez a política do Gestor atual em 2017/2018, ausentaram-se para outros caminhos, mesmo estando o grupo, ainda agrupado, a oposição que viveu esses últimos anos transformando pregos em parafusos, sobreviveu unida, e mesmo quando teve o desvio  de um companheiro, imediatamente ganhou outro, permanecendo os 7 a 5 e sem prejuízo no mérito, não bastasse essa troca improdutiva para a situação, fez-se presente a “atenção não percebida”, promovendo um racha do grupo, estabelecendo o foco na “política do autoengano”, tomar o que me levaram, ou seja, pagar caro pata ter de volta que já era seu, partindo do nada para chegar a lugar nenhum, já que trilha o cominho em razão da direção, ignorando o sentido, por conseguinte, como não sabe onde quer chegar, qualquer resultado lhe serve, pois partiu sem destino certo e com zero planejamento, estratégias para mitigar momentos adversos e análises de riscos, também foram ignorados, restando abraçar o fracasso. Valendo aqui ressaltar que nesse tipo de caminhada, a emoção jamais superou a razão, ou seja, aquele que não ouve conselho, por certo haverá de ouvir “coitado”! 

Por: José Mário Varjão, em 01-07-2024  

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