Publicado em 23 de novembro de 2022 por Tribuna da Internet
Vicente Limongi Neto
Fora do noticiário político, econômico e social das equipes de transição, alguns senadores apelam para merecer migalhas do noticiário. O Natal chegando, fazem de tudo para aparecer, só falta desfilar no Congresso fantasiados de Papai Noel, em trenós puxados por jegues.
Nessa linha inacreditável e patética da falta do que fazer, grupelho de senadores, à frente o cearense Eduardo Girão (Podemos-CE), incansável mariposa de holofotes, também chamado na terra de Iracema como “Alan Kardeck da Praia do Futuro”, tramam a bobagem atroz e ridícula de apresentar pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal(STF), Luiz Roberto Barroso.
Motivo da desprovida e destrambelhada iniciativa: o ministro Barroso retrucou insultos de bolsonaristas, em Nova Iorque, com o jargão já no gosto dos brasileiros, “Perdeu, Mané”. É o fim da picada. Senadores vestais grávidas deveriam cuidar de temas que afligem a vida dos brasileiros e não perder tempo com sandices. Cresçam, tenham vergonha na cara. Francamente.
BOLA NO CHÃO – Emocionante como os atletas de seleções estrangeiras cantam o hino nacional. Mostram fervor, respeito e amor a seus países. Belo espetáculo à parte, em todas as copas do Mundo. Pena, lamentável, triste e patético que os jogadores da seleção pentacampeã do mundo não façam o mesmo. Não se interessam em saber a letra do belo hino. Alguns fingem que cantam. Mal abrem a boca. Não sabem o que é patriotismo. Vergonhoso. É o fim da picada.
Não temos nada a ver com zebras mandando ver em catar. Vão acabar com os camelos da região. O Brasil é pentacampeão, embora hoje ninguém mais tenha medo de nos enfrentar. Gerson, Pelé, Rivelino, Garrincha, Nilton Santos, Zito, Djalma Santos, Zagalo, legítimos monstros sagrados, não nascem mais, nem se compra na farmácia.
Temos que impor nosso jogo. Rodar a bola, ter paciência que o gol surge. Nunca errar passes no meio de campo. É lá que nascem as jogadas que podem resultar em gols. Nada de entrar na pilha dos adversários. Todos eles enfrentam o Brasil com faca nos dentes. Somos superiores, mas nada de triunfalismo.