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quinta-feira, dezembro 03, 2020

Desde a Antiguidade, os robôs sempre existiram, para impor dogmas políticos e religiosos


Eu não sou robô: como sites e apps descobrem se você é humano (não um bot)  - 21/02/2019 - UOL TILT

Ilustração reproduzida do Portal UOL

Carlos Newton

O comentarista Francisco Moreno, que tanto abrilhanta o blog com sua experiência internacional, conquistada pela dupla nacionalidade que lhe possibilitou viver em diversos países, tem razão ao dizer que a “Tribuna da Internet” está insuportável devido à invasão dos robôs, que não respeitam a opinião alheia e atuam com um radicalismo inaceitável e extemporâneo, como se fossem donos da verdade.

Desde a Antiguidade, sempre houve esses robôs humanoides, que obedeciam cegamente a dogmas de ideologias imperiais e religiosas, sem racionalizá-las em autocríticas.

ATRÁS DA PERFEIÇÃO – Até hoje, com impressionante tenacidade, esses indivíduos replicantes perseguem uma falsa perfeição e consideram inimigo quem não estiver curvado aos dogmas.

Não importa se pertencem à mesma família ou círculo de amizade, os dissidentes são execrados ou até executados pelos robôs, como procede o atualíssimo Estado Islâmico, que está aí mesmo para não nos deixar mentir.

Em pleno Século XXI, esses androides radicais vivem uma farsa na vida real, porque já faz tempo que os artistas e poetas conseguiram desmoralizar a perfeição pregada pelas ideologias e pelas religiões.

DIZEM OS POETAS – O genial Fernando Pessoa, por exemplo,  dizia que “adoramos a perfeição porque não a podemos ter, e certamente a repugnaríamos se a tivéssemos”, acrescentando que “o perfeito é desumano, porque o humano é imperfeito”.

Mineiramente, Carlos Drummond de Andrade concordava com Pessoa, ao proclamar que “a ideia da perfeição constitui uma imperfeição humana”.

Mesmo assim, os robôs que infestam e infectam a internet insistem em tentar nos subjugar intelectualmente, para impor suas vontades, suas verdades e suas insanidades.

ETERNO APRENDIZADO – Nesse sentido, torna-se uma obviedade dizer que a vida é um eterno aprendizado, pois não há dúvida de que todo dia a gente aprende alguma coisa.

No inicio da carreira, o jornalista Paulo Francis perseguia a perfeição. Em plena era da datilografia, se ele cometesse algum erro não rabiscava nem usava a borracha (na época, não havia corretivos). Simplesmente batia o texto de novo.

Depois, quando foi morar em Nova York e redigia  os artigos para a “Tribuna da Imprensa” em telex, teve de abandonar a busca da perfeição, porque precisava digitar o mais rápido possível, para diminuir os custos da transmissão.

BELA INSPIRAÇÃO – Quando entrei no Pasquim, Paulo Francis já tinha saído. Mas trabalhamos juntos na “Tribuna da Imprensa” e na “Última Hora”. Com ele aprendi que não interessa o que a gente escreve, o que importa é o debate, a troca de ideias. E foi essa a inspiração ao criarmos a “Tribuna da Internet”, abrindo um espaço livre para possibilitar amplo debate, de maneira democrática e respeitosa, sem ofensas ou baixarias.

Dez anos depois, já ficou claro que ainda não realizamos essa utopia e jamais conseguiremos fazê-lo. A solução, portanto, é seguir em frente aturando os robôs, sejam replicantes ou androides.

BALANÇO DE NOVEMBRO – Como sempre fazemos, vamos divulgar as contribuições que nos permitem manter em funcionamento a utópica TI. Primeiro, os depósitos na Caixa Econômica Federal.   


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