por João Brandão / Rodrigo Daniel Silva
Foto : Tácio Moreira / Metropress
O governador reeleito Rui Costa (PT) culpou gestões anteriores a de Jaques Wagner (PT) pelo déficit de R$ 4,08 bilhões na Previdência, e que pode chegar a R$ 8 bilhões em 2022, segundo a Secretaria da Fazenda. De acordo com ele, os chefes do Executivo, que administraram a Bahia antes do PT, não deixaram recursos no caixa.
“[Antes de Wagner], governadores usavam o dinheiro para fazer serviços públicos e não guardou. Quando Wagner entrou tinha zero no caixa da Previdência. Portanto, todo dinheiro vem do desconto mensal de [quem está] na ativa. O estado tira da receita corrente para pagar o déficit”, declarou o petista, em entrevista ao radialista Mário Kertész, na rádio Metrópole.
O governador, ainda, indagou para onde foi o recurso da privatização da Coelba. “Não foi parar na Previdência”, frisou. Rui Costa ressaltou que o ex-governador da Bahia, Antônio Carlos Magalhães (que era do PFL), fez um concurso na década de 1990 e não nomeou todos os aprovados.
O resultado, segundo ele, é que os concursados ingressaram na Justiça e “vão se aposentar sem nunca ter trabalhado”. “Sabe quanto é essa conta? R$ 260 milhões”, criticou.
O governador afirmou que o aumento na contribuição dos servidores à Previdência deve começar a valer a partir de março de 2019, caso a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) aprove a matéria ainda este ano. A alíquota terá um reajuste de 12% para 14%.
“A expectativa é a aprovação das emedas esse ano. A elevação da contribuição é 90 dias depois da aprovação. Só entraria em vigor no final de março de 2019. Isso é importante. É como remédio amargo para o filho”, salientou.
“[Antes de Wagner], governadores usavam o dinheiro para fazer serviços públicos e não guardou. Quando Wagner entrou tinha zero no caixa da Previdência. Portanto, todo dinheiro vem do desconto mensal de [quem está] na ativa. O estado tira da receita corrente para pagar o déficit”, declarou o petista, em entrevista ao radialista Mário Kertész, na rádio Metrópole.
O governador, ainda, indagou para onde foi o recurso da privatização da Coelba. “Não foi parar na Previdência”, frisou. Rui Costa ressaltou que o ex-governador da Bahia, Antônio Carlos Magalhães (que era do PFL), fez um concurso na década de 1990 e não nomeou todos os aprovados.
O resultado, segundo ele, é que os concursados ingressaram na Justiça e “vão se aposentar sem nunca ter trabalhado”. “Sabe quanto é essa conta? R$ 260 milhões”, criticou.
O governador afirmou que o aumento na contribuição dos servidores à Previdência deve começar a valer a partir de março de 2019, caso a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) aprove a matéria ainda este ano. A alíquota terá um reajuste de 12% para 14%.
“A expectativa é a aprovação das emedas esse ano. A elevação da contribuição é 90 dias depois da aprovação. Só entraria em vigor no final de março de 2019. Isso é importante. É como remédio amargo para o filho”, salientou.