Letícia FontesO Tempo
Cortes orçamentários, serviços não habilitados por falta de verbas e atrasos na liberação de recursos por parte do governo do Estado estão deixando prefeituras a um passo do colapso no atendimento de saúde. Com mais de R$ 4 bilhões do governo de Minas em atraso só na saúde, segundo levantamento do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems-MG), os municípios mineiros enfrentam dificuldades no pagamento de médicos, fornecedores e prestadores de serviços.
Com isso, os gestores têm que administrar com verbas 83,3% menores do que as previstas para o Orçamento deste ano, aprovado pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais.
MEDICAMENTOS – Segundo o secretário adjunto de Estado de Saúde, Daniel Guimarães Medrado de Castro, a dívida com fornecedores chega a R$ 800 milhões, sendo que R$ 253 milhões desse montante se referem a medicamentos. “A gente tem que usar a criatividade. Temos atuado para não faltar medicamento, mas acontece. Porém, embora não tenha a entrega de determinados medicamentos de fornecedores, não chegamos a uma situação de desabastecimento”, disse.
Os números do relatório do Sistema Único de Saúde (SUS) foram apresentados nesta semana, na Assembleia, em audiência pública. De acordo com Medrado, a área teria que receber R$ 600 milhões por mês, porém a média tem sido bem inferior: só 16,6% dos recursos esperados estariam sendo repassados.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Nada de novo no front ocidental, diria Erich Maria Remarque. O Brasil caminha para uma crise gravíssima, porque as dívidas sufocam o poder público nos três níveis (federal, estaduais e municipais). O Planalto não tem como socorrer os governadores nem os prefeitos. A única coisa a oferecer são os recursos dos leilões de Petrobras, a única grande estatal que está dando certo no Brasil, mas querem vende-la por 30 dinheiros em pleno Natal. Aqui no Blog, uma plêiade de imbecis dá peruadas na economia, sem nada saber. Acham que a simples eleição de Bolsonaro resolve tudo, num passe de mágica, mas não é assim que a banda toca. Primeiro, tem de afinar os instrumentos, auditando a dívida pública e o déficit previdenciário. Somente depois, no segundo tempo, é que o jogo pode começar. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Nada de novo no front ocidental, diria Erich Maria Remarque. O Brasil caminha para uma crise gravíssima, porque as dívidas sufocam o poder público nos três níveis (federal, estaduais e municipais). O Planalto não tem como socorrer os governadores nem os prefeitos. A única coisa a oferecer são os recursos dos leilões de Petrobras, a única grande estatal que está dando certo no Brasil, mas querem vende-la por 30 dinheiros em pleno Natal. Aqui no Blog, uma plêiade de imbecis dá peruadas na economia, sem nada saber. Acham que a simples eleição de Bolsonaro resolve tudo, num passe de mágica, mas não é assim que a banda toca. Primeiro, tem de afinar os instrumentos, auditando a dívida pública e o déficit previdenciário. Somente depois, no segundo tempo, é que o jogo pode começar. (C.N.)