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quinta-feira, dezembro 06, 2018

Até para cometer improbidades precisa de sorte

PF investiga empreiteiras na BA

(Com informações do Correio da Bahia)
Foto: Reprodução

A Polícia Federal investiga a prática de crimes por um grupo criminoso em municípios de Alagoas e da Bahia. A Operação Playground Nordestino, deflagrada na manhã de quarta (5), investiga os crimes licitatórios, peculato, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, de responsabilidade e de associação criminosa.
Somada, as penas por esses crimes ultrapassam 40 anos de prisão. De acordo com a PF, durante as investigações foram identificadas duas construtoras que deixaram obras inacabadas em algumas cidades alagoanas e baianas. O prejuízo aos cofres públicos foi estimado em R$ 1,6 milhão.
No entanto, os investigadores apontam que a cifra pode aumentar, já que os contratos fechados entre as empresas e as prefeituras chegam a mais de R$ 13 milhões. Segundo a Polícia Federal, os municípios afetados são São Miguel, Pariconha e Dois Riachos, em Alagoas; Paulo Afonso, Glória, Chorrochó e Brejo do Cruz na Bahia.



Nota da redação deste Blog - Conforme consta acima, um dos motivos dessa Ação da Polícia Federal foi obras inacabadas em cidades de Alagoas e Bahia principalmente em P.Afonso, Glória, Chorrochó e Brejo da Cruz, já em Jeremoabo, existem inúmeras obras inacabadas e a Federal não passa em Jeremoabo nem de longe.
Aí é onde  digo, até para ser corrupto tem que ser apadrinhado pela sorte.



Irresponsabilidade fiscal domina 85% da Câmara
Num instante em que a conjuntura pede austeridade, a Câmara revelou que o maior déficit do Estado localiza-se mesmo entre as orelhas dos agentes políticos. Na sessão desta quarta-feira, havia em plenário 352 deputados. Foi a voto um projeto que rasga a Lei de Responsabilidade Fiscal nos trechos que impõem sanções aos prefeitos que gastarem mais de 60% da receita com salários. A coisa foi aprovada por um placar avassalador: 300 votos a 46, com cinco abstenções. Repetindo: 85,5% dos presentes autorizaram uma megapedalada fiscal. Apenas 13,1% dos votantes disseram “não” ao despautério. Rodrigo Maia, presidente da sessão, não votou.





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