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quinta-feira, abril 07, 2011

Em carta, atirador fala em perdão de Deus; 11 alunos morreram

DE SÃO PAULO

Um rapaz de 24 anos entrou na manhã desta quinta-feira na escola municipal Tasso da Silveira, em Realengo (zona oeste do Rio), e disparou diversos tiros contra os alunos. Dez meninas e um menino morreram. O atirador, baleado pela polícia, cometeu suicídio em seguida. Há feridos.

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Ex-aluno da escola, Oliveira deixou uma carta (leia íntegra abaixo) antes de cometer o crime. Nela, ele fala em "perdão de Deus" e diz que quer ser enterrado ao lado de sua mãe. O rapaz também pede que a casa onde morava --em Sepetiba, na zona oeste da cidade-- seja doada a instituições que cuidam de animais. A carta foi encaminhada à Polícia Civil para análise.

O crime ocorreu por volta das 8h30. Inicialmente, a polícia informou que Oliveira entrou na escola dizendo que daria uma palestra. No entanto, mais tarde, o governador Sérgio Cabral (PMDB) disse que ele havia solicitado um histórico escolar. O rapaz conversou com algumas pessoas, mas, depois, seguiu em direção às salas de aulas e atirou contra os estudantes.


Luiz Gomes/Futura Press
Pessoas se concentram em frente à Escola municipal Tasso da Silveira após rapaz atirar contra alunos
Pessoas se concentram em frente à Escola municipal Tasso da Silveira após rapaz atirar contra alunos

Ferido, um garoto conseguiu fugir e chamou um policial militar que estava na região. O PM trocou tiros com o criminoso, que foi atingido. Em seguida, segundo a polícia, ele atirou contra a própria cabeça.

Várias das crianças foram levadas de helicópteros do Corpo de Bombeiros para o hospital Albert Schweitzer e demais unidades de emergência do Rio, como o hospital Souza Aguiar, no centro.

A escola atende 999 alunos, sendo 400 no período da manhã, de acordo com a secretaria. É grande a movimentação de pessoas ao redor da escola. Muitos pais buscam informações dos filhos.

As causas do crime serão investigadas. De acordo com a polícia, o atirador usou dois revólveres e tinha muita munição.


Reprodução/Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro


Fonte: Folha.com

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