Luis Augusto Gomes
O deputado João Bonfim (sem partido) procurou ontem a Tribuna para manifestar sua indignação pela divulgação, na edição de quarta-feira, de acusações contra o prefeito de Coribe, José Alves Ferreira (PR), conhecido como "Nino", cujo mandato estaria em vias de ser cassado por abuso de poder econômico e propaganda ilegal na última campanha eleitoral. As denúncias, que tiveram como fonte a deputada Antônia Pedrosa (PRP), incluem ainda o incêndio do cartório da cidade no dia seguinte ao pleito e irregularidades que teriam sido constatadas em inspeção da Controladoria Geral da União (CGU).
"Até hoje não há indícios sobre quem ateou fogo ao cartório", disse Bonfim, alegando que o prefeito Nino "é quem menos tinha interesse num ato criminoso dessa natureza, pois venceu a eleição limpamente". Sem atribuir culpa "a quem quer que seja", pois se julga "sem provas" para fazê-lo, Bonfim disse que o inconformismo estava do lado adversário: "Todos na cidade viram que as autoridades foram desacatadas pelo grupo do então prefeito Vazinho, derrotado por mais de 300 votos num eleitorado pouco superior a dez mil pessoas".
Bonfim contesta também a afirmação de que Nino vai perder o mandato por abuso do poder econômico, pois "nem mesmo foi realizada a primeira audiência da Ação de Investigação Judicial Eleitoral" movida pelo candidato perdedor. "Não tem fundamento essa ação. Virou moda no Brasil inteiro e todo mundo que perde quer ganhar o mandato na Justiça, num desrespeito à vontade popular". A audiência está marcada para 13 de maio.
Quanto às irregularidades que teriam sido constatadas pela CGU, o deputado diz que "é um absurdo" a afirmação, uma vez que nos quatro meses em que Nino vem administrando o município não houve nenhuma visita de técnicos ou inspetores do órgão federal ao município. "O prefeito nem mesmo assinou convênios com o governo da União para estar submetido a esse tipo de investigação. Se a CGU achou ou vier achar irregularidades em Coribe, é em relação a convênios assinados em gestões anteriores", argumentou Bonfim.
Fonte: Tribuna da Bahia
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