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terça-feira, junho 18, 2024

PANEN ET CIRCENSES: COMO A HISTÓRIA NOS ENSINA SOBRE OS DIAS ATUAIS?

 

PANEN ET CIRCENSES: COMO A HISTÓRIA NOS ENSINA SOBRE OS DIAS ATUAIS?

Iniciada pelo Imperador Otávio Augusto, a Política do Pão e Circo visava evitar rebeliões

Panen Et Circenses: Como a história nos ensina sobre os dias atuais?
 
 
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A história existe para nos relembrar erros do passado e fazer com que possamos evitar repeti-los, mas nem sempre a grande maioria aprende com esses erros e, volta e meia, vemos a sociedade novamente seguir os mesmos erros que foram cometidos pelos nossos antepassados.

Roma foi o berço contemporâneo da sociedade atual, de lá trazemos modelos para nossa vida atual, a exemplo do sistema de abastecimento de água, filosofia, literatura, cultura e também a política.

A história do império romano é o retrato da história da humanidade moderna e podemos aprender muito com nossos antepassados do velho continente. A história moderna nos dá esse deleite de aprender sobre o modo de vida dos Romanos, as grandes conquistas de seus imperadores Julianos, a respeito do Senado Romano, das conquistas dos seus exércitos e grandes generais de guerras.

Assim como um aviso, a história do império romano nos traz um espelho dos dias atuais aqui nesta antiga fazenda de Borda da Mata.

Panen Et Circenses

Com o início do declínio do Império Romano, começaram a acontecer rebeliões por parte da sociedade, com foco nos plebeus, que não detinham riquezas e pagavam cada vez mais impostos para manter os luxos dos nobres., o Imperador da época, era Otávio Augusto, mas o modelo foi seguido pelo seu sucessor Tibério e outros que o sucederam. Para evitar que o povo se revoltasse ainda mais e essas rebeliões atingissem o modo de vida luxuoso da nobreza, o imperador implementou algumas ações para ‘distrair’ o povo. Foram criados eventos de lutas e construídas muitas arenas para que os gladiadores se desafiassem em lutas até a morte para entreter a população. Aliado a isso, o império passou a distribuir pão e cereais para os mais pobres, como forma de ‘apaziguamento da população revoltada’. Os eventos e a distribuição de alimentos serviam para aumentar a popularidade do imperador.

Neste período, que compreende o primeiro século do tempo atual, foram investidos muitos recursos para construir espaços e realizar banquetes para os mais pobres não se darem conta da miséria que viviam. Nesse período foi construído o famoso Coliseu Romano, que existe até os dias atuais e conta um pouco de como foi esta época do Império Romano. Este modelo de governo deu certo por um tempo, mas com o surgimento da religião cristã, o povo passou a não ter mais tanto interesse em eventos violentos e começou o declínio final do império romano, com a perda de poder por parte dos Imperadores e nobres.

Retrato atual

Não é difícil vermos o presente repetir o passado, naturalmente em proporções diferentes, mas o modelo é muito semelhante. Para ter uma noção de como a história se repete, muitos políticos atualmente, aproveitam os momentos festivos para atrair a atenção do público e fazer eles não perceberem as falhas de gestão. Gastam milhões em eventos públicos e esquecem de investir em áreas prioritárias para o povo, como educação, saúde, segurança, emprego, infraestrutura. Assim como os eventos na Roma antiga serviam para aumentar a popularidade dos imperadores, as grandes festividades que são realizadas atualmente têm um efeito semelhante na popularidade de políticos. O que não muda o fato de que a política do pão e circo empobrece cada vez mais os mais pobres, assim como antigamente e deixa os nobres, ainda mais ricos.

 

 FONTE/CRÉDITOS: Rafael Gomes
Nota da redação deste Blog  Esse texto reflete uma crítica contundente sobre a repetição de padrões históricos na política contemporânea, especificamente em relação ao uso de eventos festivos para desviar a atenção das questões críticas enfrentadas pela população. A analogia com o "pão e circo" da Roma antiga é poderosa, destacando como políticos podem usar celebrações públicas para ganhar popularidade enquanto áreas essenciais como saúde, educação e infraestrutura são negligenciadas.

No contexto específico de Jeremoabo, o prefeito está sendo acusado de gastar milhões em festas juninas para favorecer seu sobrinho, pré-candidato a prefeito, enquanto problemas graves como falta de medicamentos, médicos, educação e assistência aos afetados por enchentes são ignorados. Essa estratégia não é nova na história política, onde líderes buscam distrair o público das falhas de gestão e das necessidades não atendidas através de entretenimento superficial.

Assim, a crítica implícita é que esse ciclo de "pão e circo" não apenas perpetua a desigualdade social, empobrecendo os mais pobres, mas também fortalece as elites no poder. É um lembrete poderoso de como lições históricas podem ser aplicadas para entender e avaliar os desafios políticos contemporâneos.

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