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segunda-feira, junho 26, 2023

Coronel golpista que trocou mensagens com Mauro Cid decide ficar em silêncio na CPI

Publicado em 25 de junho de 2023 por Tribuna da Internet

Primeiro colocado nos cursos, Lawand arruinou a carreira

Márcio Falcão e Fernanda Vivas
TV Globo — Brasília

A defesa do coronel Jean Lawand Júnior acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) para que ele tenha direito de ser ouvido como investigado pela CPI dos Atos Golpistas no Congresso, ou seja, com o direito de permanecer em silêncio diante dos parlamentares e só responder a perguntas que não o incriminem.

O militar aparece em um relatório parcial da Polícia Federal trocando mensagens com o ex-ajudante de ordens Mauro Cid para que o ex-presidente Jair Bolsonaro desse ordens à Forças Armadas contra o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

COMO TESTEMUNHA – Ele foi convocado pela CPI para prestar depoimento como testemunha, que tem obrigação de comparecer e dizer a verdade. Outro convocado foi o general G. Dias, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, e o coronel Jean Lawand Jr., que teve revogada sua nomeação como adido militar em Washington, onde ganharia 25 mil dólares por mês.

Ao Supremo, a defesa argumenta que “tem o direito de ser ouvido como investigado e não como testemunha”. “E como investigado tem direito ao silêncio e a não produzir provas contra si mesmo.”

“É possível que ocorram situações constrangedores durante a oitiva do Cel Lawand, como testemunha, e que possam comprometer seu direito ao silêncio e a não incriminação. Caso venha a se confirmar a referida postura por algum membro da CPMI quando do depoimento do paciente, haverá nítido constrangimento ilegal, o que se busca desde já evitar por meio desta ação preventiva”, avaliam os advogados.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Toda CPI tem um lado circense, espetacular, que às vezes se frustra quando o investigado simplesmente se recusa a responder, para não se incriminar, que é direito de todo réu. (C.N.)  

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