José Mário Varjão Varjão
Quando tudo é igual, de antemão já se percebe que a evolução passou por longe, prevalecendo a mesmice, assim, nada de novo, mas apenas uma repetição daquilo que há de pior.
Tanto é verdade que muitos se utilizam da própria incapacidade para criar e passam a repetir os mesmos erros de outrora, ao mostrarem falhas passadas e cometidas por antecessores, para assim, encobrir a incompetência que lhe é nata.
Partindo deste princípio, pergunto: qual o interesse da sociedade jeremoabense estar assistindo vídeos de falhas das gestões passadas, se hoje, nada existe que seja digno de ser mostrado como exemplo de boa gestão! Daí, analisa-se que só fracasso de uma gestão desastrosa, incapaz de um bom exemplo sequer, durante o período de 1,7 ano, sobre o qual nenhum comentário digno de elogio é possível de ser atribuído, não decorrente de uma crítica sistemática, mas devido a inoperância da própria gestão, onde muitos dos envolvidos diretamente, quando entre amigos, expressam a própria insatisfação, consciente de que navega em um barco a deriva, enquanto seu comandante, sentado sobre a própria incapacidade de diagnóstico e análise, fica a mercê de sua vulnerabilidade administrativa, vivendo das fantasiosas estórias contadas pelo séquito de bajuladores, alimentando-se e se envaidecendo com os comentários dos Puxa-sacos Mor que o acompanham, inconsciente de que logo logo será abandonado e esquecido, assim como já ocorrido com tantos outros, e até com gestão menos ruim.
A situação da gestão administrativa de JEREMOABO é caso para estudo psico, tão absurda é a sua realidade aversa aos conceitos das boas normas e princípios constitucionais, fazendo valer o dito popular que diz: "se o bem não dura para sempre, também não há mal que seja eterno".
Promovemos uma mudança certa, mas através da pessoa errada, logo, continuar mudando é uma necessidade, tendo porém, o cuidado para não incorrer no mesmo erro, erro esse que pode vir por buscar o que sabidamente não satisfaz ao desejado, ou ainda, por promover a busca sem avaliar quem pode vir, promovendo mais uma mudança em direção e sentido errados, portanto, reflitam:
Já não nos é permitido continuar ERRANDO!
Nota da redação deste Blog -
REFLEXÃO POLÍTICA
Os políticos são "a cara do povo" e isso incomoda a população, que não quer se ver espelhada em seus eleitos. Esse é o grande dilema do povo que comunga com a mentira e a corrupção, fato confirmado por atos amplamente sedimentado no seu seio da nossa sociedade, como por exemplo, o "chamado jeitinho brasileiro" e a forte tendência em "levar vantagem em tudo" e no final condenam os eleitos por agirem do mesmo modo. Costumamos condenar o político por conta do maucaratismo, mas no fundo essa é a nossa ´'cara é a 'cara' de nós mesmos". Sabemos que a maioria esmagadora dos eleitores votam pensando em seus interesses privados e, dessa forma elegem políticos com a mesma lógica de conduta. Se queremos mudar a política temos que mudar primeiro o nosso modo de pensar política . É errado pensarmos que todos os políticos são eticamente maus , e que o cidadão é sempre passivo, esse raciocínio é raso, superficial portanto é extremamente importante que passemos a assumir as nossas escolhas feitas nas urnas, se essas escolhas forem feitas da forma correta com certeza estaremos mudando a 'cara' da nossa sociedade e as nossas próprias 'caras´. Os políticos são a cara do povo, por mais que não gostemos de nos ver espelhados assim.