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terça-feira, julho 30, 2019

Delfim mentiu na GloboNews, ao dizer que foi o criador da Zona Franca de Manaus


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O ministro Albuquerque Lima foi criador da ZFM
Fernando Luiz de Albuquerque Lima
Peço licença aqui para falar, sucintamente, de uma mentira que o ex-ministro e ex-deputado federal Delfim Netto disse no programa Painel, da GloboNews, que vi ontem, domingo. Com a desfaçatez que lhe é própria, o Delfim disse que ele foi o criador da Zona Franca de Manaus. Mentira! Delfim e Hélio Beltrão, que eram ministros, se posicionaram contra a implantação da ZFM.
Na verdade, quem criou a Zona Franca de Manaus foi o general Afonso de Albuquerque Lima, meu pai, que na época era ministro do Interior no governo Castelo Branco. Este fato há de ser lembrado, por ser da maior importância para região, sob todos os aspectos – econômico, social, financeiro, de integração da Amazônia etc.
TELEFONEMA – Telefonei para a GloboNews hoje, disse que o Delfim é um mentiroso, e que gostaria que ele ouvisse a gravação do meu telefonema, pois tudo é gravado naquela pocilga, globo lixo.
Como sabemos, a globo lixo não vai fazer nada, muito menos, desmentir o Delfim, que é um sem caráter, mas inteligente. Falar a verdade, não é o forte dele, nem da globo lixo.
Fica o registro, em nome da Verdade, e da memória do meu pai, um excepcional brasileiro, que lutou pelo Brasil, na campanha da Itália, desde o começo até o fim da guerra, e em todas as vezes que foram necessárias pelo interesse nacional.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Albuquerque Lima foi um dos melhores ministros do governo Costa e Silva. Demitiu-se porque não concordava com a política econômica de Delfim Neto (Fazenda) e Hélio Beltrão (Planejamento). Em 1969 era o preferido pelas Forças Armadas para presidir o país. Na undécima hora, deixou de assumir porque alegaram que ele tinha apenas três estrelas, mas na verdade ele deixou de chefiar a revolução porque era um homem de caráter, que não aceitava torturas nem perseguição a militares que não apoiaram o golpe de 1964 e até pretendia que alguns deles integrassem seu governo, com o coronel Francisco Boaventura, com quem o editor da TI teve a honra de trabalhar naqueles anos de chumbo, na Editora Guavira. O general Albuquerque teria sido um presidente realmente democrata.  (C.N.)  

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