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quinta-feira, maio 02, 2019

TV Globo, ex-inimiga, apoia reforma da Previdência cada vez com maior entusiasmo


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Charge do Ivan Cabral (ivancabral.com)
Roberto Nascimento
A verba publicitária do governo, incluindo estatais e Sistema S (Senai, Sesc, Sebrae etc.), sempre gerou disputas acirradíssimas nos núcleos dos governos. O orçamento dessa verba publicitária é gigantesco, não precisa dizer mais nada, não é? Por essa razão, dentre outras de menor potencial ofensivo, rolou a cabeça do ministro Gustavo Bebianno. Como uma queda ministerial deve ter sempre um motivo para o distinto público, o qual nunca é a “verdade verdadeira”, disseram que Bebianno, o amigo número 1, programara um encontro com um diretor da TV Globo, empresa considerada na época dos fatos como “inimiga” do governo.
Lógico que agora já não é mais. A TV Globo defende a Reforma da Previdência 24 horas por dia. Nem consigo assistir mais a GloboNews de tão chata que está ficando com o assunto Reforma da Previdência. Pois bem, a Globo é a empresa que mais usa o artifício da pejotização, o que lesa os cofres da Previdência e o Tesouro Nacional. Sobre isso, nem Bolsonaro nem Paulo Guedes se pronunciam.
NOVO ALVO – Depois de Bebianno, o canhão está apontado, nessa segunda fase, para o general Santos Cruz, que agindo nos ditames da Lei das Estatais, foi desautorizado pelo poder imperial.
Sem dar a impressão de caminhar para a futurologia ou astrologia, mas, fruto da análise dos fatos, o que qualquer leitor pode fazer tranquilamente, vislumbro uma temporada de fritura dos ministros militares. Começaram com o vice, general Mourão.
Como Mourão é duro na queda e está reagindo com inteligência, além de ser indemissível, o general Santos Cruz virou a bola da vez. Vamos ver como o militar reagirá? Como os oficiais generais e militares em geral, respeitam a hierarquia como um dogma a ser seguido, creio que não se pronunciará, pelo menos para o público externo.
NOMEAÇÕES POLÍTICAS – No fundo e na forma, as elites empresariais e seus representantes no Congresso farão o possível e o impossível, para reduzir ao mínimo os cargos ministeriais e de segundo escalão hoje ocupados por militares na Esplanada e no núcleo do poder, para abrir espaço para nomeações políticas, visando angariar votos para a Reforma da Previdência e outras Reformas que virão por aí, como uma nova Trabalhista, do Judiciário, Tributária, Política e o fim da Justiça do Trabalho, todas embrionárias do governo Temer.
Observem as movimentações de Rodrigo Maia e seu amigo Paulo Guedes, os legítimos representantes do sistema financeiro e de empresários como um todo. Eles é que são os verdadeiros generais da banda de música que toca o país e determinam sua agenda neoliberal.
Espero profundamente estar errado nessa análise. Quem sobreviver verá.

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