Helio Fernandes
Lula não entrou para perder em 1998, mas seria a sua terceira derrota
seguida. Não dava para ganhar, o que é muito diferente. A máquina nas
mãos endinheiradas de FHC fazia dele um candidato invencível. A
reeleição, manipulada, compra e paga pelo ministro mais diretamente
ligado a ele, que morreria logo depois da “vitória”.
Carlos Newton
Constrangimento e vexame diante do Congresso Nacional. Aos gritos de
“safado”, “sem vergonha” e “ladrão”, o novo presidente do Senado,
senador Renan Calheiros (PMDB-AL), subiu a rampa do Congresso nesta
segunda-feira para a abertura do ano legislativo. Henrique Eduardo Alves
sofreu o mesmo tipo de recepção e depois ficou perfilado junto a Renan,
enquanto um grupo de 20 pessoas estendia faixas com os dizeres: “Fora
Renan. Abaixo o Senado!” e “Até quando o poder Legislativo envergonhará o
Brasil?” Ao fundo, Alves e Renan
José Carlos Werneck
Antes do início da eleição foi distribuída anonimamente nos gabinetes
dos 513 deputados uma publicação com um compilado de sentenças
judiciais e matérias jornalísticas que trazem denúncias contra Henrique
Eduardo Alves. Renan e Alves, uma dupla sem igual…
Carlos Newton
No Supremo Tribunal Federal, o relator do processo contra o senador
Renan Calheiros (PMDB-AL) é o ministro Ricardo Lewandowski. Como Se
sabe, o novo presidente do Senado está sendo acusado pela
Procuradoria-Geral da República de ter praticado três crimes – peculato,
falsidade ideológica e utilização de documento falso.
Milton Corrêa da Costa
A Resolução 432, do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), tornou
mais rigorosa ainda a chamada Lei Seca e a configuração da infração de
trânsito, com relação ao teste do etilômetro (bafômetro). Há infração se
a medição a alcançar quantidade igual ou superior a 0,05 miligramas de
álcool por litro de ar expelido dos pulmões, a metade da quantidade
anterior, que era de 0,1 mg/L, descontado o erro máximo admissível do
aparelho (0,04mg/L). Portanto a margem de tolerância é o erro máximo
admissível.
Percival Puggina
O Senado Federal decidiu. Quer ser aquilo que vem sendo – um poder
nanico, reles, de meia pataca. Não creio que exista na história
universal algo semelhante ao que passa a constar da biografia de Renan
Calheiros: um senador que tendo renunciado à presidência do poder de
modo vexatório, por pressão dos colegas, denunciado por conduta indigna,
retorna ao posto, cinco anos mais tarde, arrebatando voto e aplauso de
setenta por cento de seus pares.
Colunista do Globo sugere que o novo presidente do Senado não frequente a
maioria dos lugares públicos, como shoppings e academias, e,
principalmente, que não fale em "transparência"
Carlos Chagas
O Procurador Geral da República estará encaminhando hoje à
representação da Procuradoria da República em São Paulo o depoimento de
Marcos Valério a Roberto Gurgel, onde o bandido acusa o ex-presidente
Lula de ter tido despesas pessoais pagas com recursos amealhados pelo
mensalão. Valério está condenado a 40 anos de prisão como o principal
operador da lambança armada pelo PT para comprar votos de deputados e,
assim, garantir maioria na Câmara para o então governo do Lula.
Carlos Newton
No final de novembro, quando irrompeu o escândalo da Operação Porto
Seguro, desfechada pela Polícia Federal para desbaratar corrupção, venda
de pareceres e tráfico de influência nas agências reguladoras,
envolvendo Rosemary Noronha, então chefe do Gabinete da Presidência da
República em São Paulo, o sinal vermelho e a sirene de alerta
imediatamente foram acionados no governo, no PT e no Instituto Lula.
Milton Corrêa da Costa
A eleição do senhor Renan Calheiros para a presidência do Senado
Federal é um duro golpe contra a ética e a transparência na política,
princípios basilares para o exercício do mandato parlamentar conferido
pelo voto popular. Uma afronta ao estado democrático brasileiro.
Presidente do Supremo anuncia que vai assistir aos desfiles das escolas
de samba do Rio de Janeiro; camarotes já disputam primazia de receber
juíz superstar; reação do público terá ressonância nacional; se for
aplaudido, Barbosa não sairá mais das bolsas de apostas sobre
presidenciáveis
Na disputa pela presidência da Câmara, Júlio, Rose e Chico
desafiam favoritismo do peemedebista, que tem o apoio de quase todas as
legendas, para forçar a realização de um 2º turno