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sábado, abril 21, 2012

Os lobos não usam coleiras!!!



Mesmo sabendo que “quem gosta de terra é minhoca”, Jeremoabo é minha terra natal e não poderia deixar de gostar, mesmo sabendo que para sobreviver na terrinha somos obrigados a seguir as seguintes regras: abrir mão do direito de cidadania aceitando calado e pacificamente (submissão) todos os desmandos ali existentes, ou então exercer o seu direito de cidadão, batendo todos os dias às portas da justiça em busca dos seus direitos.

Até poucos dias atrás ouvia comentários da oposição ou mesmo daqueles que tinham certa visão , onde indignados lamentavam a cegueira e fanatismo da maioria da população , principalmente a aculturada em ter o “tista de deda”como um ídolo ou um deus, mesmo sabendo dos danos e o prejuízo que causa a todos.

Hoje já consigo decifrar tomando por luz o Tiririca em, “pior do que tá não fica” , só que em Jeremoabo é o contrário, cada qual que entra é pior ainda.

Numa cidade civilizada onde o direito do cidadão contribuinte é respeitado o administrador não concede um “alvará de funcionamento” em detrimento do bem estar da coletividade, já em Jeremoabo o desmando é generalizado, tudo isso devido ao despreparo, a politicagem e irresponsabilidade dos “gestores”.

Narrei esse pequeno preambulo para chegar onde queria, ou seja, a colocação de uma barraca para ponto de motos em plena Praça da Matriz, mais precisamente em frente a moradia residencial, onde além de deteriorar a visão, tira a privacidade de quem ali reside.

Pergunto: “onde fica o princípio elementar de “o direito de um termina onde começa o direito do outro”?

O (des)governo deveria ter o mínimo de dignidade e responsabilidade determinando locais estratégicos e organizados, implantando pontos de motos onde não perturbasse o sossego do cidadão, e não deixar entregue ao “deus dará” em busca de votos, só pensando na politicagem, e o povo que se fod...

A Praça da Matriz cercava a Igreja em forma de ferradura, onde por incompetência, covardia e irresponsabilidade de administradores anteriores mataram metade da Praça, e pelo visto o restante a qualquer dia acaba, onde acredito não chegue a tamanho absurdo tendo em vista que o Padre Ramos está ai com a voz que não quer calar, porque se depender do povo, a qualquer dia o Vereador Manu entra com uma indicação solicitando que coloque porteiras nas entradas e saídas da cidade, e o “Pedrinho”de pronto atenderá .

Enquanto, providências não for tomadas por quem de direito, irei comentar tomando por base a maldição ou pragas dos capuchinhos.






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A crise instalada no Supremo Tribunal Federal após troca de acusações entre os ministros Cezar Peluso e Joaquim Barbosa levou o novo presidente, Carlos Ayres Britto, a agir para tentar pacificar a corte.


Barbosa chamou Peluso, que presidia o STF até ante-ontem, de “tirano” e ridículo” e o acusou de manipular julgamentos. Foi uma reação às declarações de Peluso, que classificou o colega como “difícil” e “inseguro”.


Ontem o novo presidente convocou uma entrevista para apaziguar os ânimos. Ayres Britto disse ser “logicamente impossível” haver manipulação de decisões, “porque os outros (ministros) perceberiam”.


Ministros veem o caso como uma rusga entre colegas e não creem que ela prejudique a corte perto do julgamento do mensalão.

Fonte: Folha Online



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Política

Matheus Pichonelli

Judiciário em pé de guerra

20.04.2012 12:29

Barraco Supremo

Parecia que tudo terminaria em relativa tranquilidade. Até que, no começo da semana, às vésperas de deixar a presidência do Supremo Tribunal Federal, o ministro Cezar Peluso decidiu dar uma entrevista em tom de desabafo ao site Consultor Jurídico.

O ministro Cezar Peluso, que atacou o colega Joaquim Barbosa

Foi como escancarar a caixa de pandora, de onde saíram cobras, lagartos, ofensas e ressentimentos.

Sobrou pra todo mundo: para a presidenta Dilma Rousseff, que “descumpriu” a Constituição ao não incluir reajustes do Judiciário na proposta orçamentária; a colegas que supostamente analisam temas de acordo com a opinião pública; à corregedora do CNJ, Eliana Calmon, que teria pretensões políticas, midiáticas e “não apresentou resultado concreto algum”; e até para o senador Francisco Dornelles (PP-RJ), que “complicou” a aprovação do projeto que previa o cumprimento de decisões judiciais antes do trânsito em julgado.

Mas os comentários mais ácidos foram direcionados ao colega do STF Joaquim Barbosa, relator do chamado “mensalão” e futuro presidente da corte.

Ao se referir às antigas dores nas costas do ministro, Peluso foi irônico ao dizer que, agora, a poucos meses de assumir a presidência do tribunal, Barbosa “teve uma melhora grande”. “Antes quase não aparecia (no Plenário). Agora, comparece a todas as sessões”, cutucou.

Peluso disse ainda que o colega era “inseguro” e tinha “receio de ser qualificado como alguém que foi para o Supremo não pelos méritos, que ele tem, mas pela cor”.

Leia também:
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A resposta veio no mesmo tom. Após a entrevista, Barbosa chegou a dizer que Peluso “se achava”. Pouco depois, em entrevista ao jornal O Globo publicada nesta sexta-feira 20, elevou o tom, devolveu os petardos e tornou a situação ainda mais surreal. Ele atribuiu a Peluso informações plantadas na imprensa sobre suas dores na coluna – numa atitude que classificou como “supreme bullying” (sic). Disse ainda que Peluso era “pequeno”, “brega” e não apaziguou o tribunal, mas “incendiou o Judiciário inteiro com a sua obsessão corporativista”.

Joaquim Barbosa, que contra-atacou o colega Cezar Peluso. Foto: Carlos Humberto/Sco/STF

Algum legado positivo? “Nenhum”. A não ser deixar a imagem de um “presidente do STF conservador, imperial, tirânico, que não hesita em violar as normais quando se tratava de impor à força sua vontade”.

Ele acusou Peluso de manipular julgamentos “inúmeras vezes”, “criando falsas questões processuais” para não proclamar resultados contrários ao seu pensamento. Lembrou, como exemplo, as “horas de discussões inúteis” sobre a Ficha Limpa, quando Peluso votou duas vezes no mesmo caso. Barbosa acusou o colega também de cometer “a barbaridade e deslealdade” de aproveitar uma viagem sua aos Estados Unidos para “invadir” sua seara – ele era relator do processo.

Para finalizar, Barbosa tentou mostrar a distância intelectual entre eles dizendo que Peluso, com certeza, “nunca curtiu nem ouviu falar de The Ink Spots”, grupo de blues dos anos 1930.

Faltou prometer pegar o colega na saída.

Nepotismo

A última polêmica da gestão Peluso foi o anúncio, na semana passada, de que o Supremo pretendia reformular o texto da Súmula Vinculante 13, que proíbe a prática de nepotismo nos Três Poderes da República. A Súmula 13 prevê que viola a Constituição Federal “a nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau [como tios e sobrinhos], inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica, investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança, ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta, em qualquer dos Poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas.”

Ao presidir a sessão de terça-feira do Conselho Nacional de Justiça, Peluso disse que as decisões tomadas pelo STF em relação ao nepotismo, desde a aprovação da súmula, em 2008, não são conflitantes com o entendimento dos conselheiros do CNJ sobre o assunto. Segundo ele, o CNJ procura seguir a Constituição na análise da questão, e “o Supremo vem seguindo a mesma linha”.

Peluso fez o comentário sobre o tema devido ao fato de o CNJ estar analisando processos envolvendo casos de nepotismo ligados ao Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul.

O anúncio de Peluso provocou reação no CNJ. No mesmo dia, o relator de um dos casos, ministro Jorge Hélio, argumentou que o STF trata a Súmula Vinculante 13 com “relativismo”.

Em entrevista a CartaCapital, Jorge Hélio defendeu que a Súmula 13 seja cumprida como foi editada. “O Peluso propõe a alteração, mas os ministros com quem conversei dizem que não aceitam. Então não vai haver. Queremos que a opinião pública se manifeste de forma clara”, defendeu o advogado.

Ele classifica o nepotismo como uma prática “cancerígena”. “A súmula está posta, a redação não deixa margem de duvida, mas as pessoas sempre querem adaptar a circunstâncias”, criticou.

Com informações da Agência Brasil/Carta Capital



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