A perda da indignação ou o torpor de uma sociedade longe da civilidade; por Mauro Costa
Certificado Lei geral de proteção de dados
Certificado Lei geral de proteção de dados
Em destaque
Sem avanço da anistia, obstrução pode complicar sessões da Câmara, diz líder do PL
Foto: Kayo Magalhães/Arquivo/Câmra Plenário da Câmara dos Deputados 01 de abril de 2025 | 11:37 Sem avanço da anistia, obstrução pode comp...
Mais visitadas
-
Eis a resposta fornecida pelo SUS. Partos podem ser realizados em qualquer hospital ou maternidade do SUS Conheça as diferentes possibi...
-
Por ANTÔNIO CARLOS DE ALMEIDA CASTRO Publicado em 07/03/2025 às 11:45 Alterado em 07/03/2025 às 11:45 'Todas as cartas de amor são rid...
-
or JB NO CARNAVAL com Agência Pública redacao@jb.com.br Publicado em 05/03/2025 às 07:56 Alterado em 05/03/2025 às 07:56 Dom Hélder no Car...
-
A cidade de Jeremoabo está prestes a viver um dos momentos mais aguardados do ano: a Alvorada do São João 2025. Reconhecida como a "M...
-
... Por ADHEMAR BAHADIAN agbahadian@gmail.com Publicado em 02/03/2025 às 10:34 Alterado em 02/03/2025 às 10:34 . Trump rima com Dante que ...
-
Publicado em 02/03/2025 às 08:00 Alterado em 02/03/2025 às 08:07 Governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (de cinza) com entusiastas do...
-
JUSTIÇA ELEITORAL 051ª ZONA ELEITORAL DE JEREMOABO BA AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO JUDICIAL ELEITORAL (11527) Nº 0600425-35.2024.6.05.0051 /...
-
Quem é o responsável pelo caos na Educação de Jeremoabo? A população de Jeremoabo, especialmente pais e alunos, vive um verdadeiro estado d...
-
DESPACHO Ante ao pleito do Id 127853815, mantenho a decisão. Além de já ter sido oficiado o CREMEB (Id 127849235), já estão superados o...
-
A gestão do prefeito Tista de Deda em Jeremoabo demonstra um esforço para equilibrar a ordem pública e a valorização das manifestações cultu...
Não importa mais saber onde ou quando começamos a perder nosso poder de indignação com a violência gratuita. Importa ter a consciência de que esse sentimento de torpor, ou mesmo de complacência, está cada vez mais presente em uma sociedade que já se vangloriou de ser pacata, cordial e acolhedora.
Uma sociedade sã não pode achar normal uma quantidade frequente de chacinas, que se sucedem com a mesma fórmula e as mesmas justificativas. Pior ainda quando efetuadas pelo Estado e suas forças da Lei, a quem se pensava confiar a tarefa de proteger. Não é também razoável se normalizar o assustador número de mortes violentas, com índices que ultrapassam em muito os de países em guerra.
É menos concebível ainda se acompanhar, com um misto de indiferença e de medo de ser também vítima, casos de barbárie policial como os registrados na última semana, pontualmente com um rapaz com transtornos mentais, assassinado de maneira brutal em uma abordagem de truculência desnecessária; e de maneira quase sistêmica, em mais uma operação policial em comunidades do Rio de Janeiro, do tipo que vitima foras da lei e inocentes, como se a execução fosse a forma mais eficaz de resolver o problema. Ou como se fosse justificado o grau de violência de acordo com a situação legal ou penal da pessoa.
A cultura de morte e violência estimulada nos últimos tempos em nosso país precisa ser questionada de maneira ampla e consciente. Ela tem nos levado cada vez mais longe da civilidade e da humanidade. Certamente não é esse o país que queremos.