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quarta-feira, março 08, 2023

‘Não penso que um presente desse seria dado individualmente’, opina Arthur Lira

Publicado em 7 de março de 2023 por Tribuna da Internet

Lira articula reeleição à Câmara e deve unir direita e esquerda em  candidatura dominante

Lira diz que houve um grave erro de encaminhamento

Laísa Dall’Agnol
Veja

O presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) comentou, nesta segunda-feira, dia 6, o escândalo envolvendo a tentativa do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro de trazer ao Brasil, de forma irregular, joias com diamantes avaliadas em R$ 16,5 milhões. A informação foi revelada originalmente pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Para Lira, o presente enviado à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro deveria ter sido encaminhado ao acervo presidencial.

ERRO DE ORIENTAÇÃO – “Penso que era uma coisa de fácil resolutividade se fosse para o acervo da Presidência da República. Isso ficaria para uso das primeiras-damas enquanto estivessem no exercício do mandato, porque não penso a hipótese de que um presente desse seria dado individualmente. Então talvez foi erro de encaminhamento, de orientação, que tenha causado esse imbróglio”, afirmou o presidente da Câmara em evento na Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

As joias em questão — colar, anel, relógio e brincos — seriam presentes do governo da Arábita Saudita para a então primeira-dama Michelle, e foram entregues à comitiva brasileira em outubro de 2021, quando o ex-presidente Jair Bolsonaro fez viagem oficial ao país.

O grupo voltou no dia 26 daquele mês e as joias para Michelle estavam na mochila de Marcos André dos Santos Soeiro, assessor do ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque.

PAGAR IMPOSTO – Quando Marcos André passou pela alfândega no aeroporto de Guarulhos (SP), a Receita encontrou as joias ao revistar a mochila do assessor após passar pelo raio-x e reteve os objetos preciosos. A lei determina que, para entrar no país com mercadorias acima de R$ 1 mil, o passageiro precisa pagar imposto de importação equivalente a 50% do valor do produto.

E quando o passageiro omite o item — como foi o caso do assessor do governo — tem que pagar ainda uma multa adicional de 25% do valor. Com isso, Bolsonaro teria que desembolsar cerca de R$ 12 milhões para reaver as joias.

Uma alternativa para entrar com o presente no Brasil sem pagar imposto seria o governo dizer que era um presente oficial para o Estado. Mas, nessa hipótese, as joias ficariam com o Estado brasileiro, não com Michelle.

PF VAI INVESTIGAR – O ministro da Justiça, Flávio Dino, determinou nesta segunda-feira que a Polícia Federal investigue a possibilidade de terem sido cometidos crimes no processo de entrada no País de joias que teriam sido dadas de presente pela Arábia Saudita a Michelle Bolsonaro.

A Receita Federal também já havia informado que investigaria o caso, revelado pelo jornal O Estado de S. Paulo.

O episódio tomou as redes sociais neste início de semana e põe mais pressão sobre Michelle e o ex-presidente Jair Bolsonaro.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Arthur Lira disse o óbvio. É claro que não se tratava de presente pessoal a Michelle Bolsonaro. Quando os árabes dão esse tipo de presente a uma mulher, isso significa que pretendem incorporá-la ao harém, como ocorreu no caso do então jogador Rivelino, que teve se voltar correndo da Arábia Saudita, onde jogava no Al-Hilal, porque o príncipe Kaled se encantou com a beleza da mulher do jogador. E vamos ficar por aqui. (C.N.)  


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