Certificado Lei geral de proteção de dados

Certificado Lei geral de proteção de dados
Certificado Lei geral de proteção de dados

quinta-feira, abril 30, 2020

CNS diz que ações de Bolsonaro na pandemia de coronavírus são genocidas


por Mônica Bergamo | Folhapress
CNS diz que ações de Bolsonaro na pandemia de coronavírus são genocidas
Foto: Reprodução / Flickr Palácio do Planalto
O CNS (Conselho Nacional de Saúde) lançou carta aberta na qual chama de "irresponsáveis, criminosas e genocidas" as atitudes do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) perante à pandemia de Covid-19.

No documento, o conselho ainda chama de "desastrosa" as políticas do ministro da Economia, Paulo Guedes, para mitigar os efeitos econômicos da crise gerada pelo novo coronavírus.

O grupo, uma instância deliberativa e permanente do SUS (Sistema Único de Saúde), ainda reitera "o alerta para que a população continue em casa, mantendo o isolamento social, seguindo as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS)".

Na carta, a CNS pede a revogação permanente do teto de gastos, "aplicação imediata de dinheiro novo no SUS e aprovação de piso emergencial em 2021, com incorporação definitiva dos créditos extraordinários ao orçamento da pasta da saúde"; e a aprovação de projeto de lei "que ampare e auxilie os dependentes de profissionais de saúde que morreram e os que vierem a morrer no exercício de suas funções, em decorrência da Covid-19".

"Dada à regra do teto de gasto da União, estabelecida pela Emenda Constitucional n.º 95, que retirou R$ 22,5 bilhões do SUS desde 2018, a liberação de recursos tem sido pequena para o combate da Covid-19, quer para as ações de saúde (menos de 11% do orçamento federal) – onde a atenção primária cumpre papel essencial na prevenção e no controle do contágio, quer para as ações econômicas – contribuindo para que a adesão da população à quarentena tenha ficado abaixo dos 70% recomendado", diz o documento.

"Diante do decreto de calamidade pública, o atual ministro da Saúde, Nelson Teich, não pode omitir-se diante de tais fatos, tampouco compactuar com qualquer tipo de sabotagem ao combate à doença e à economia popular, jamais renunciando ao objetivo de salvar vidas, preservar empregos e cuidar dos profissionais da saúde", segue a carta.

"Atender a pauta econômica, sobrepondo a necessidade de zelar pela vida dos cidadãos e cidadãs, não é uma estratégia segura nem coerente neste momento. Capital se ganha, se perde e se recupera novamente, mas vidas perdidas não podem ser recuperadas."

Em destaque

Para rebater críticas, Pimenta diz que não é inimigo do governador Eduardo Leite

Publicado em 15 de maio de 2024 por Tribuna da Internet Facebook Twitter WhatsApp Email Lula se livrou de Pimenta, que não ficará mais no Pl...

Mais visitadas