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quarta-feira, abril 24, 2019

Bolsonaro quer pôr fim à briga de Carlos e Mourão, mas segue dando força ao filho


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O porta-voz Rego Barros fica no meio, tentando dar “explicações”
Jussara SoaresO Globo
Após os ataques diretos do vereador Carlos Bolsonaro ao vice-presidente Hamilton Mourão , o porta-voz Otávio do Rêgo Barros disse que  o presidente Jair Bolsonaro quer colocar um “ponto final” naquilo que o Planalto classificou como uma “pretensa discussão” entre os dois. Na declaração lida para a imprensa nesta terça-feira, Bolsonaro reforçou que o filho estará sempre ao seu lado. “É sangue do meu sangue” — disse o presidente, em mensagem lida pelo porta-voz.
Como fez em outras ocasiões, Bolsonaro, por meio do pronunciamento de seu porta-voz, voltou a elogiar a participação do filho na sua eleição.
REPETIÇÃO — “De uma vez por todas o presidente gostaria de deixar claro o seguinte: quanto a seus filhos, em particular ao Carlos, o presidente enfatiza que ele sempre estará a seu lado. O filho foi um dos grandes responsáveis pela vitória nas urnas, contra tudo e contra todos” — disse o porta-voz.
Em uma tentativa de apaziguar os ânimos, Bolsonaro, na mensagem, fez uma menção protocolar ao seu vice. “O  presidente destacou que o general  é subcomandante do governo. Ele topou o desafio das eleições e terá a consideração e o apreço do senhor presidente” — disse Rêgo Barros.
Sem mencionar diretamente as menções do filho contra Mourão, Bolsonaro, segundo o porta-voz, destacou “que declarações individuais publicadas em mais diversas mídias são de exclusiva responsabilidade daquele que as emite.”
INFLUÊNCIAS EXTERNAS – Ainda de acordo com o porta-voz, o  presidente ressaltou também serão bem-vindas “influências externas ao governo que venham a contribuir para as mudanças propostas para o Brasil.”
Minutos após o pronunciamento do porta-voz, o vereador voltou ao ataque. Em uma nova publicação no Twitter, Carlos acusou o vice, chamado por ele de “o tal de Mourão”, de ter dito que a facada sofrida por Bolsonaro durante a campanha era uma “vitimização.”
“Naquele fatídico dia em que meu pai foi esfaqueado por ex-integrante do PSOL e o tal de Mourão em uma de suas falas disse que aquilo tudo era vitimização. Enquanto um homem lutava pela vida e tentava impedir que o Brasil caísse nas garras do PT, queridinhos da imprensa opinavam”, escreveu Carlos, reproduzindo um print de uma reportagem do G1.
NO DIA ERRADO – A reportagem citada por Carlos, no entanto, não é do mesmo em que o presidente sofreu o atentado durante ato de campanha. Bolsonaro foi golpeado por Adélio Bispo dos Santos no dia 6 de setembro. A declaração de Mourão à imprensa foi dada cinco dias depois, em 11 de setembro, em Brasília, ao defender que a campanha não explorasse o atentado.
“Esse troço já deu o que tinha que dar. É uma exposição que eu julgo que já cumpriu sua tarefa. Ele [Bolsonaro] vai gravar vídeo do hospital, mas não naquela situação, não propaganda. Vamos acabar com a vitimização, chega”, afirmou Mourão, na ocasião.
Na segunda-feira, em outra nota, Bolsonaro havia declarado que as críticas do escritor Olavo de Carvalho não contribuem com o governo, mas disse que o ideólogo de direta, considerado guru dos filhos do presidente, tenta contribuir com o país com seu “espírito patriótico.”
CRÍTICAS AOS MILITARES – A nova crise no Planalto, envolvendo Carlos e Mourão, ganhou força no último fim de semana após  um vídeo de Olavo de Carvalho com críticas a militares ter sido publicado no canal do Youtube do próprio presidente .
Carlos compartilhou o vídeo às 10h40 de domingo e recebeu 4,3 mil curtidas em seu perfil no Twitter. No fim da tarde, o filme foi apagado do canal de Bolsonaro. O presidente vinha sendo por militares para se posicionar e desautorizar Carvalho.
Na tentativa de não contrariar o filho Carlos, responsável por gerenciar suas mídias sociais, o presidente teria optado apenas por “discretamente” apagar o vídeo.  A pressão dos generais por um posicionamento seguiu, e Bolsonaro se manifestou por meio de nota.  Irritado, Carlos saiu em defesa do guru e passou a reagir na internet com ataques direcionados ao vice.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Fica claro que o filho 02 se dedica a procurar “motivos” para esculachar Mourão, mesmo que para tanto envolva os militares como um todo. Acontece que o governo só existe por causa dos militares. Portanto, o filho Carlos está dedicado a bagunçar o governo como um todo, enquanto o dedicado pai passa a mão sobre a cabeça dele, dizendo que é “sangue do meu sangue”, como se isso fosse desculpa para tudo. É triste constatar que Bolsonaro é despreparado para governar e para cuidar da própria família. (C.N.)

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