UM POVO “PASSIVO” E
MUITO MAIS FÁCIL DE SER DOMINADO.
É necessário participar de
reivindicações para transformar a realidade
★ Publicado no
jornal Diário de Guarapuava, 01-02/09/12, ano XIII, ed. 3427,
p. A21.
Não existe coisa mais bela que ver o povo lutar por
direitos, participando de forma organizada, protestando, manifestando-se e
colaborando para a consecução de conquistas sociais, conquistas coletivas. E
este povo somos todos nós: profissionais, estudantes, trabalhadores,
empresários, homens, mulheres, crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos,
ou, simplesmente, cidadãos. Cidadãos que não vivem isolados no mundo, pois
pertencemos a uma coletividade.
Neste sentido, quando participamos de
manifestações, protestos, greves e todas as demais formas de tentar mudar a
realidade, não estamos lutando por algo individual. De uma forma ou de outra,
estamos todos conectados. E as lutas por direitos são sempre coletivas. Assim,
quando professores e outros profissionais da educação protestam e buscam seus direitos,
no fundo, é a própria sociedade que está protestando, haja vista que todos
passam pelo sistema educacional, todos precisam estudar, e quanto melhor a
educação, melhor será a sociedade onde vivemos, sob os mais diversos aspectos.
Quando estudantes protestam por direitos, por meio
de passeatas ou outras formas, é a sociedade que está protestando, pois os
estudantes são filhos de trabalhadores e trabalhadoras, são cidadãos que
precisam ser respeitados. São os futuros homens e mulheres que estarão à frente
das cidades, estados e do país; das empresas e das demais organizações; das
famílias e das comunidades.
Quando trabalhadores e trabalhadoras, de todas e
quaisquer categorias, organizam-se e buscam seus direitos, protestando,
manifestando-se, são cidadãos exercendo o dever e o direito de lutarem por
melhores empregos, melhores salários e melhores condições profissionais. São
pessoas mostrando o quanto são importantes para o mundo, e o quanto merecem
respeito e consideração, pois todas as atividades e profissões influenciam a
vida das demais pessoas. De um modo ou de outro, a sociedade necessita de
diversos profissionais. Não somos autossuficientes e nunca fomos. Desde que
nascemos, somos dependentes de outros cidadãos e de outras organizações para
vivermos.
Enfim, quando quaisquer cidadãos organizam-se,
reivindicam direitos e melhores condições de vida, protestam, manifestam-se,
ocupam as ruas, gritam, apitam, carregam faixas, discursam e mostram o seu
poder de mobilização, são pessoas exercendo o brilhante papel de sujeitos de
sua existência. São cidadãos atuando como protagonistas de seu mundo. São
cidadãos mostrando que não fogem à sua responsabilidade enquanto membros de uma
coletividade. São cidadãos que não se omitem diante das tentativas de quem está
no poder de impor realidades que oprimem, que manipulam e obstam o acesso aos
direitos. São cidadãos que acreditam na mudança. E que essa mudança depende de
todos, de cada um, e, por isso, a participação individual é importante e
necessária.
Quem está no poder, teme quando percebe que a
população está organizada, ciente de seus direitos e sabe que as coisas podem
ser diferentes, mais justas e melhores. Teme mais ainda ao perceber que as
pessoas possuem consciência do seu enorme poder de mudança quando estão unidas,
organizadas, e mobilizadas por um objetivo comum. Teme quando percebe que seus
discursos são confrontados por meio de manifestações públicas de pessoas nas
ruas, por meio de passeatas, greves ou outras formas.
Mas, infelizmente, não são todos que participam de
mobilizações sociais. A luta coletiva, apesar de – obviamente – beneficiar a
coletividade, é praticada, muitas vezes, por uma minoria de destemidos e
valorosos cidadãos, os quais acreditam naquela causa e acabam carregando a
coletividade nas costas. Em todas as categorias de cidadãos existe isso, ou
seja, reclama-se muito, mas age-se pouco para à consecução de transformações de
fato. É necessário mudar esse comportamento.
Não podemos ser tão ingênuos a ponto de pensar que
tudo nos será garantido ou assegurado sem a necessária luta. A alienação, a
desorganização popular, a desunião das classes, a omissão, a indiferença e a
não participação em reivindicações coletivas contribui para que a mudança
desejada seja mais difícil ou impossível de se conseguir. Portanto, deixemos o
individualismo. Somos uma coletividade e, como tal, temos o dever de lutar.
Juntos! ♦
economia.estadao.com.br
Governo e prefeituras podem ter que fazer licitação para passagens aéreas
Passagens áereas sem licitação
Essa informação deve interessar ao governo do Estado e às prefeituras municipais:
O dispositivo de Suspensão de Liminar não serve para questionar acerto ou erro de decisão judicial. Por isso, a ministra do Superior Tribunal de Justiça Laurita Vaz, presidente em exercício e vice-presidente do órgão, não aceitou um pedido da Advocacia-Geral da União para que a administração pública federal pudesse voltar a comprar passagens diretamente de companhias aéreas, sem licitação.
A AGU queria suspender decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que determinou que haja licitação para a compra das passagens. No entanto, segundo a ministra Laurita (foto), além de usar a ação errada, a AGU não comprovou que a impossibilidade de a administração pública adquirir o serviço sem licitação implique em lesão irreversível à economia da União.
Via Conjur
Essa informação deve interessar ao governo do Estado e às prefeituras municipais:
O dispositivo de Suspensão de Liminar não serve para questionar acerto ou erro de decisão judicial. Por isso, a ministra do Superior Tribunal de Justiça Laurita Vaz, presidente em exercício e vice-presidente do órgão, não aceitou um pedido da Advocacia-Geral da União para que a administração pública federal pudesse voltar a comprar passagens diretamente de companhias aéreas, sem licitação.
A AGU queria suspender decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que determinou que haja licitação para a compra das passagens. No entanto, segundo a ministra Laurita (foto), além de usar a ação errada, a AGU não comprovou que a impossibilidade de a administração pública adquirir o serviço sem licitação implique em lesão irreversível à economia da União.
Via Conjur
·
·
O
problema parece pequeno diante de situações graves, mas reflete o dia a
dia vivido por aqueles que precisam utilizar a rede pública de saúde da
capital
correiobraziliense.com.br|Por Correio Braziliense