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terça-feira, agosto 04, 2009

Fonte de contágio de 1ª vítima da gripe A é mistério

Amélia Vieira l A TARDE
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Foi confirmada na segunda-feira, 3, a primeira morte por gripe A na Bahia. Geraldo de Freitas Santos, 50 anos, morreu no último dia 28 de julho, no Hospital São Rafael. A forma de contágio, entretanto, permanece desconhecida. Como ele não esteve no exterior recentemente e, até onde se apurou até o momento, não teve contato com pessoas vindas de um país estrangeiro ou de estados brasileiros onde é grande a incidência da doença, a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) continua investigando as possibilidades de locais e eventos frequentados pela vítima e pessoas com quem interagiu.
Segundo Juarez Pereira Dias, coordenador estadual de Emergências em Saúde Pública da Sesab, o caso é bastante preocupante, mas ainda não é possível saber se o vírus H1N1, causador da gripe A, está circulando em Salvador: “Até agora os casos confirmados no Estado tinham sido em pessoas vindas de fora. A fonte de contaminação nesse caso ainda não foi definida”.
Ele assegura que até a segunda ninguém da família de Geraldo de Freitas apresentou sintomas da gripe A e que diariamente técnicos da secretaria ligam para os parentes para monitorar seu estado de saúde. Na segunda, disse, com a confirmação da morte pela vírus que provoca uma pandemia, uma equipe da Sesab visitou pessoalmente a família.
Em relação ao fato do caixão ter permanecido aberto durante o velório, no Cemitério do Campo Santo, na Federação, Juarez Dias destacou que havia decorrido 24 horas do óbito, tempo considerado razoável para a morte do vírus. Ele admite que o vírus pode sobreviver por até 48 horas. Porém, para haver contágio, é preciso ter acesso às secreções da vítima e estas entrarem em contato com a mucosa (boca, olhos) das pessoas sadias.
No Cemitério do Campo Santo, onde o corpo de Geraldo de Freitas foi velado, a direção informou que não adotou nenhuma medida em particular além das ações de higienização padrão. “Quando a pessoa morre, o vírus não se propaga. De qualquer forma, nossos funcionários não tiveram contato com o corpo”, destacou Antônio Quadros, administrador do cemitério.
A direção do Hospital São Rafael se pronunciou apenas através de uma curta e pouco esclarecedora nota, na qual resumiu: “O Hospital São Rafael informa que seguiu rigorosamente o protocolo determinado pelo Ministério da Saúde. Situações como essa preveem o sigilo em relação à identificação do paciente e à disponibilização das informações e do prontuário à Secretaria de Saúde, o que foi rigorosamente aplicado pelo hospital. O Hospital São Rafael esclarece ainda que qualquer outra informação sobre o caso deverá ser obtida junto à Vigilância Sanitária”. Nada foi mencionado sobre o fato do paciente ter sido liberado dois dias antes de morrer.
Na manhã da segunda, cinco pessoas estavam internadas em Salvador com suspeita de infecção pelo vírus H1N1 – uma em estabelecimento de saúde particular e quatro no Hospital Octávio Mangabeira, unidade pública de referência estadual. Não havia casos de internação no interior baiano.
Desde 24 de abril (data da primeira notificação de suspeita) até segunda, a Bahia teve 54 casos confirmados, 54 descartados, uma morte e 142 suspeitas sob investigação.
Fonte: A Tarde

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